terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O SERVO VIGILANTE II Tessalonicenses 2:1-2.

“Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.” (II Tessalonicenses 2:1-2).

Entende-se que Paulo está falado com pessoas já instruídas à respeito da vinda do Senhor Jesus. A expressão “rogamo-vos” demonstra o anseio do encontro com o Senhor. Por outro lado, Paulo estava preocupado com o avanço dos falsos mestres. “Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto” (II Tessalonicenses 2:2).

Paulo deixou claro que qualquer palavra ou profecia que anuncie salvação ou refira-se à sinais da vinda do Senhor, além dos já manifestos nas Escrituras sejam anátema. Ele foi contundente quando tratava deste assunto com os Gálatas. “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” (Gálatas 1:8-9). Isto nos dá a entender que basta observar as revelações já contidas nas Escrituras e veremos os sinais que marcam o início dos dias que se aproximam da volta do Senhor Jesus. Seguramente não virá do Senhor nenhuma outra instrução além destas já anunciadas. “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis” (Mateus 24:24-26).

Podemos ver que Jesus usou uma série de ilustrações com a finalidade de nos exortar quanto à necessidade de permanecermos fiéis e vigilantes até que Ele volte. Vamos observar esta, entre muitas outras já conhecidas pelos irmãos. “Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias. E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater, logo possam abrir-lhe. Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá. E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos. Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa. Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais.” (Lucas. 12:35-40) e também neste texto: “E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá. Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis. E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” (Lucas 12:42-48).

Cremos na infinita misericórdia do Senhor e na sua justiça que não falha. “Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram.” (Judas 1:5).

Julião Reis

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