domingo, 31 de janeiro de 2010

Diante do Trono- Manancial

Ele é Exaltado

Grande é o Senhor - Nívea Soares e Adhemar Campos

O Vaso e o Oleiro

Jeremias 18:1 – 6

1. INTRODUÇÃO

Quando Deus criou o mundo, todas as etapas da Obra Criadora aconteceram mediante uma ordem verbal do Senhor. “Disse Deus: haja luz. E houve luz.”
Entretanto, na criação do homem, Deus usou um artifício diferente: tomou do pó da terra, fez o homem segundo a sua imagem e semelhança e soprou em suas narinas o fôlego da vida (Gên. 2:7).
Havia um propósito nesta atitude do Criador: mostrar o cuidado especial que Ele teve na criação do homem, mostrar a sua fragilidade (Ecl. 3:20), e hoje a Obra tem alcançado a revelação desta simbologia do barro com sendo tipo do homem.
No texto lido, em Jeremias 18:1 a 6, mais uma vez o Senhor compara o homem com o barro nas mãos do oleiro, falando acerca do seu povo, Israel.
Um estudo sobre o processo de fabricação de um vaso de barro por um oleiro, nos apresentará muitos detalhes que ratificam o propósito do Senhor em fazer esta comparação.
Vejamos, agora, o processo de fabricação do vaso pelo oleiro em suas principais características e o que elas dizem a respeito do servo:

2. DESENVOLVIMENTO

• A ESCOLHA DO BARRO

• Quando o oleiro vai fazer uma peça (um vaso, um jarro, etc.), ele escolhe o tipo de barro que ele vai utilizar de acordo com a peça que ele vai fazer, ou seja, já existe um projeto definido para o barro antes mesmo de ele ser extraído do solo. Isso nos fala do homem, pois, quando o Senhor o chama, o escolhe para ser servo seu, já existe um projeto definido de Deus para sua vida desde o ventre de sua mãe (Sal 22:10)
• Existem jazidas próximas a rios, fontes, lençóis freáticos, etc. Nestes lugares, o barro é bom, de fácil manuseio e muito mais fácil de ser extraído. Isso nos fala acerca de pessoas que já têm em seus corações o desejo de conhecer o Senhor, de ter uma experiência com o Deus vivo mesmo quando ainda estão neste mundo. Pessoas que no primeiro encontro com o Senhor já se definem pela sua Obra, se convertem na primeira experiência. Alguns até vivem de religião em religião em busca de encontrar O Caminho. Já existe uma proximidade (identificação) com o Espírito Santo (a água).
• Quando a jazida está longe da água, é necessário um trabalho maior para a extração do barro. Este é um barro mais duro e é necessário levar jatos d’água até o local para permitir a sua extração. Assim são algumas pessoas que demoram para se converterem. Muitos servos, às vezes, ficam anos orando e lutando para que familiares seus se convertam. São como o barro duro, ressecado, mas há um projeto também para estes. Embora demore, mas a promessa do Senhor é que a nossa casa também será salva. (At. 16:31). A forma de agir é estar sempre levando “água” até estas pessoas, através do testemunho da presença do Espírito Santo na vida do servo.

• A EXTRAÇÃO DO BARRO

• Quando o barro é extraído, aquela porção é, na realidade, uma amostra da jazida (barreiro) de onde foi retirada, ou seja, aquela porção de barro vem com as mesmas características do barreiro. Assim é o homem quando se converte ao Senhor. Ele faz parte de um meio social, religioso, familiar e vem com as mesmas características deste meio, com seus hábitos, suas idéias etc., mas o objetivo do Senhor é exatamente o de promover uma transformação em sua vida, dando a ele uma instrumentalidade em sua Obra. Uma vez limpo e preparado para a modelagem, o servo não mais possui as mesmas características que tinha antes, em seu estado natural.
• O barro também vem carregado de impurezas: pequenos animais (alguns nocivos à saúde), raízes, lixo, pedrinhas, etc. Isso nos fala de tudo aquilo que o homem traz do mundo em sua vida, quando se converte ao Senhor.
• Animais - tipo das coisas do adversário que podem trazer dificuldades à saúde da igreja (o corpo), como fofocas, espírito de competição, ódio, rancor, e tudo mais que é muito comum no mundo e que precisa ser retirado para que o servo seja usado nas mãos do Senhor.
• Raízes - tipo da religião, das raízes religiosas que existem na vida de muitas pessoas.
• Lixo - tipo dos modismos e da podridão que o mundo vive nos nossos dias.
• Pedrinhas - tipo dos conceitos e preconceitos humanos acerca de Deus, de religião, etc.
• Tudo isso precisa ser retirado para que o barro esteja em condição de ser trabalhado. Não podemos esquecer que o barro é escolhido e retirado da terra para uma utilidade. Quando Deus fez o homem do pó, Ele o fez para a sua adoração.
• A partir desta etapa, em todo o trabalho realizado, entre cada etapa, o barro (ou o vaso, se já estiver moldado) é levado ao sol para secar e depois (com exceção da etapa que precede ao forno) é molhado novamente para a próxima etapa, sendo que o sol precisa ser mais brando no início e vai aumentando a intensidade que o barro (ou o vaso) suporta a medida que as etapas vão se sucedendo. Isso nos fala das lutas que o servo passa no processo de amadurecimento na obra, desde os primeiros momentos, sendo que o Senhor não permite que passemos por lutas que não possamos resistir. As primeiras são sempre mais brandas.

• O PRIMEIRO TRABALHO DO OLEIRO COM O BARRO

1. COM OS PÉS
• A primeira etapa é a de amassar o barro com os pés. Neste ponto, o oleiro retira as impurezas mais grosseiras (pedras grandes, lixo, raízes, etc.). Assim Deus faz com o homem em seus primeiros momentos na sua presença. São as primeiras experiências de transformação que o Senhor realiza na vida do homem. O próprio Senhor Jesus começa a delinear e apresentar ao homem O Caminho (os pés de Jesus). Neste ponto, o novo convertido é convencido pelo Senhor de deixar aquelas “grandes” impurezas que ele traz consigo, aquelas coisas que ele começa a perceber por si mesmo que não agradam ao Senhor, através do contato com o Espírito Santo e do testemunho da igreja. É quando a luz entra no seu coração e começa a expulsar as trevas.

2. COM AS MÃOS
• Em seguida, o barro é levado à mesa e o oleiro vai, então, realizar um trabalho mais minucioso, com as mãos. Com elas, ele estica bem o barro para que as pequenas impurezas apareçam e, pela sensibilidade das mãos, possam ser identificadas e retiradas. É o trabalho do ministério, quando o servo já passou pela primeira etapa em que o Senhor agiu diretamente com ele. Ele já entendeu a Obra e já pode ser “trabalhado” pelo ministério. Muitas vezes restam pequenas coisas na vida do servo que precisam ser retiradas e que ele ainda não alcançou o entendimento.


3. A PRESENÇA DA ÁGUA
• Em todas as etapas do trabalho com o barro, é imprescindível a presença da água, para que o barro possa ser trabalhado, para que haja “plasticidade”, ou seja, ele possa ser moldado sem se quebrar. A ação do Senhor e do ministério na vida do servo está sempre diretamente relacionada com a presença do Espírito Santo. É Ele quem nos convence das nossas falhas e faz com que aceitemos as orientações que direcionam a nossa vida na Obra. O barro, como o homem na presença do Senhor, precisa estar sempre úmido, ou seja, cheio do Espírito. É preciso lembrar que o oleiro é o Senhor, e o ministério as suas mãos. As mãos agem de acordo com o comando do cérebro.
• O TORNO
• Uma vez passado pelo primeiro processo de purificação, o barro é levado ao torno, que é uma peça formada por dois discos de madeira unidos por um eixo, sendo um disco maior a parte inferior e um menor na parte superior. No disco maior, o oleiro, com os pés, produz o movimento de todo o torno, fazendo-o girar. Sobre o disco menor, que é móvel, ele coloca o barro para ser moldado, tendo, ao lado, um pote com água para umedecer o barro. Com as duas mãos ele vai construindo a peça de barro, sendo uma mão pelo lado de fora e a outra pelo lado de dentro do vaso que está sendo moldado. É imprescindível que haja a mais perfeita harmonia de todos os movimentos nesta etapa. Ainda neste ponto, podem-se descobrir impurezas no barro, e, quando isso acontece, ao retirá-las, o oleiro “fere” a peça e precisa quebrá-la para fazê-la de novo, para que não seque com aquela deformidade. No final, uma esponja é passada no exterior do vaso para que fique bonito e sem arestas.
• Esta etapa apresenta várias características:
• O torno: a igreja
• Os dois discos de madeira: os servos na comunhão que são usados para a “modelagem” do homem quando entra na obra
• O disco maior: o grupo de assistência
• O disco menor: a assistência pessoal (do pastor, do diácono, do servo) ao novo convertido
• A harmonia dos movimentos: a harmonia da Obra. Se não houver harmonia entre o oleiro e o torno, o vaso ficará deformado, assim como se a igreja, os grupos de assistência e cada servo não estiverem em harmonia com o a Revelação que movimenta a Obra, serão produzidos novos servos cheios de problemas e deformados em relação ao padrão que o Senhor determina para o seu povo.
• O movimento do torno em torno do eixo: o dinamismo da Obra em torno da Revelação
• A ação das mãos: a ação do ministério na comunhão do Espírito Santo, trabalhando o interior e o exterior do servo, ou seja, não só o seu testemunho (exterior), mas também a sua visão de Obra, as suas convicções (interior)
• As impurezas encontradas nesta etapa: as pequenas coisas que ainda existem na vida de muitos servos e que são descobertas no momento em que ele está sendo moldado para um uso na Obra. Ao tirá-las, o oleiro “fere” o vaso, ou seja, estas “impurezas” que resistiram até aqui são aquelas que o servo mais tem dificuldade de se libertar delas. Muitas vezes dói, machuca o nosso eu, e até mesmo adia a bênção, pois o vaso precisa ser quebrado para ser novamente moldado. Se isso não acontecer, o vaso secará deformado
• Se a impureza não for retirada, quando ele for ao forno, certamente quebrará: Se o ministério (as mãos), ao descobrir a falha, não agir, no futuro, quando for provado, o servo não resistirá e perderá a bênção.
• Por fim, a esponja retira os excessos: a ação do Espírito Santo, através do ministério, no preparo do servo para um bom testemunho.
• O FIO
• Neste ponto, apesar de o vaso já estar moldado, ele ainda está molhado e, conseqüentemente, sem muita consistência. O oleiro não pode retirá-lo do torno, pois se desmancharia em suas mãos. Para isso ele observa duas coisas:
• 1º - Retirar o vaso juntamente com a base de madeira (o disco superior): fala-nos, ainda, da assistência pessoal do servo. A oração uns pelos outros. O envolvimento espiritual dos servos. Até que tenham consistência para ajudar a outros.
• 2º - Passar um fio (hoje se utiliza o nylom) na base do vaso separando-o da base, para que ele não seque e se prenda à madeira. Caso isso aconteça, só quebrando o vaso para que ele se desprenda do disco: apesar da assistência, que precisa ser uma experiência constantemente vivida em nossas igrejas, o servo que está sendo moldado não pode se apegar ao homem e às suas dificuldades. Ele não pode estar olhando para o homem e sim para o Espírito Santo que o está usando. Todos somos falhos, mas lutamos para ser úteis na realização da Obra do Senhor. Se o servo se moldar pelo homem e não pelo Espírito, ele certamente “quebrará”.

• A SECAGEM FINAL

• Neste ponto, o vaso é submetido a uma secagem prolongada, e enfrenta, inclusive, o sol do meio dia - Isso nos aponta a etapa do processo de instrumentalização que o Senhor promove na vida do servo, em que ele é submetido a lutas mais difíceis. Se ainda houver “pedrinhas” em sua vida, ele rachará e terá que ser desfeito (quebrado), moído até virar pó, acrescenta-se água ao pó e retoma-se o processo. É interessante perceber que quanto mais tarde se descobrem as falhas, mais tempo se perdeu no processo de instrumentalização, ou seja, quanto mais o servo preserva falhas em sua vida, mesmo que ele as esconda do ministério, elas serão reveladas nas lutas e tentações e o prejuízo na sua vida é cada vez maior, quanto maior for o tempo que se demorar para ser liberto destas falhas.
• Esta é a última etapa em que se permite ao vaso ser quebrado e refeito. Até este passo na fabricação, o vaso tem a forma, mas ainda não tem a resistência necessária para o uso no dia a dia, pois qualquer choque fará com que se rache ou quebre, além do que, caso seja colocado líquido dentro dele, o barro absorverá todo o líquido, ou seja, ele ainda não serve para armazenar o líquido para servir a outros, que é o seu verdadeiro uso, é para isso que ele está sendo feito.

• O FORNO

• A etapa do forno diz respeito à provação maior a que o servo se submete. Na Obra, para ser usado, o servo precisa ser provado e aprovado pelo Senhor. Esta é a última etapa e se ainda houver falhas ou impurezas no barro, o estrago poderá ser irreversível ao ser levado ao forno. Ele não só quebrará, como poderá espatifar-se em inúmeros pedaços e tornar impossível a reconstituição.
• O forno é confeccionado de tijolos, que também é barro, mas há um detalhe interessante: a massa utilizada para a construção do forno não leva cimento. Ela feita de AREIA e MEL, caso contrário, o próprio forno não agüentaria o calor e desabaria, destruindo, inclusive, todos os vasos que estivessem dentro dele.
• O forno é tipo da igreja, no meio da qual arde o calor do Espírito Santo e apesar de sermos “tijolos” (barro) e “areia” (fragmentos de rocha), a doçura do Espírito, o amor do Pai é o que nos une e nos faz estar em comunhão para viver uma experiência que o homem sem Deus não suportaria: a presença real do Espírito Santo de Deus no nosso meio. Por não dar lugar ao Espírito Santo é que muitas igrejas “desabam” espiritualmente e os crentes sofrem as conseqüências.
• A lenha que queima é tipo dos servos que são usados pelo Espírito na igreja, através dos dons espirituais, da busca pelo culto profético, na assistência, na evangelização, etc. Através desta experiência é que o Espírito age na igreja.
• O fogo precisa estar bem quente para que haja a perfeita consolidação do barro (aproximadamente 980 ºC), caso contrário o vaso ficará pronto, mas não terá consistência e se quebrará facilmente. Assim acontece na Obra: a igreja precisa ter experiências profundas com o Senhor, sinais maravilhosos de sua presença para dar consistência ao servo, sobretudo no momento de provação maior.
• O vaso tem que ser colocado no forno com a “boca” virada para o fogo para que haja uma perfeita secagem e consolidação do barro, ou seja o servo precisa estar voltado para o Espírito Santo, para não só suportar a prova, mas ser adequadamente formado para o bom uso na casa do Senhor.
• Vários vasos podem ser colocados juntos (inclusive um sobre o outro) dentro do forno, mas deve-se observar que os menores e mais leves fiquem por cima. Mesmo na provação, o servo desta Obra serve de “apoio” a outros que estão passando por lutas em suas vidas. Constantemente, servos oram por outros, mesmo quando estão necessitados de oração pelas lutas que estão vivendo.
• O vaso deve passar em média 24 horas dentro do forno. Nós, servos, muitas vezes somos imediatistas, queremos que a luta termine logo e que sejamos usados na igreja, levantados para o Grupo de Louvor, ou para o Grupo de Intercessão. Cabe ao Senhor o tempo necessário para estarmos preparados. O que importa não é ser usado logo, mas ser bem preparado para ser um “vaso de bênçãos nas mãos do Senhor”.
• Vale ressaltar que todo o processo, desde a extração do barro até a sua confecção, demora vários dias. Um vaso para ser preparado leva, em média, 20 a 30 dias para estar pronto para o uso. Da mesma forma o Senhor age conosco: a Ele pertence o tempo para estarmos prontos para o uso na sua casa. Não adianta querermos apressar este processo, pois nós mesmos é que seremos prejudicados, não tendo consistência para ser usados.
• Como falado anteriormente, até antes do forno o vaso pode ser quebrado e refeito. Depois que passa pelo forno, se o vaso rachar ou quebrar, só há duas coisas a fazer para tentar recuperar o barro:
1. Tentar reparar o vaso, o que seria um “arranjo” e deixaria marcas visíveis. Na vida do servo, depois de passar pela prova e ser usado, quando ele quebra, mesmo que seja reparado, ficarão marcas, algumas bem visíveis, por toda a vida e farão com que ele não possa ser usado com todo o potencial, pois sua resistência está comprometida.
2. Desmanchar o vaso e moer o barro. Neste ponto, entretanto, o barro não tem mais a mesma maleabilidade, a mesma liga, e não pode mais ser feito um vaso dele. Ele só serve para a confecção de esculturas. Isso nos fala de quando o servo sofre um grande dano em sua vida espiritual, depois de ter passado pelo forno. Ele até pode voltar a ser um servo e a estar na condição de barro nas mãos do oleiro, mas dificilmente poderá ser usado novamente como um vaso. Ele apenas terá uma forma definida pelo Pai, assim como uma escultura, e muitas vezes só serve de “enfeite” na igreja


• O USO DO VASO

• Quando Deus fez o homem a partir do barro, Ele tinha uma utilidade, um uso para o homem: adorá-lo.
• De muitas formas Deus deseja usar seus servos em sua casa e na sua Obra, todas, porém, para a sua adoração. Entre elas, a Palavra registra:
• NA EVANGELIZAÇÃO (Marcos 16:15)
• NO LOUVOR (Salmo 150)
• NA ASSISTÊNCIA AO VISITANTE (Col. 3:16, I Tess 5:11)
• NOS DONS ESPIRITUAIS ( I Coríntios 12:1 a 11)
• NO SERVIÇO (ZELO) DA CASA DO SENHOR ( João 2:17)
• NO DIACONATO ( I Timóteo 3:13)
• NO MINISTÉRIO ( Hebreus 8:6)
• NA ORAÇÃO ( II Tessalonicenses 3:1)

3. CONCLUSÃO

O chamado do Senhor tem um objetivo nas nossas vidas. Quando ele nos tira do mundo, já tem um projeto definido para nós. É necessário, entretanto, buscar a santificação e viver um processo de “purificação” das falhas e resíduos do mundo em que vivíamos para que o OLEIRO possa trabalhar as nossas vidas e possamos alcançar o propósito de Deus para elas.

Dai-me Um sinal Certo....

INTRODUÇÃO

Jericó era considerada uma cidade fortificada e segura, mas quando o povo de Israel estava para conquistá-la, os seus habitantes estavam angustiados e deprimidos diante da perspectiva de destruição. A vida de pecados não lhes trazia tranquilidade nem confiança ao coração, quando começaram a ver que todas as estruturas ao seu redor começaram a ruir.

DESENVOLVIMENTO

A situação de Jericó e seus habitantes naqueles dias, apontam profeticamente para a situação do mundo de hoje. As pessoas sentem que alguma coisa grave está para acontecer, por isso o coração de muitos se angustia quando vêem que as estruturas em que confiavam (bens, família, emprego, saúde, etc.) começam a ruir.

Quando Josué enviou os espias a Jericó, o rei mandou que eles fossem caçados em todos os lugares, achando que matando-os os seus problemas estariam resolvidos. Mas uma mulher chamada Raabe, que era desprezada por sua vida desregrada, acolheu os espias e na conversa que teve com eles, demonstrou temor e fé no Deus de Israel e naquele momento fez uma suplica pela sua vida e de seus familiares, para que fossem poupados da morte. Para que tivesse certeza de sua salvação, ela lhes pediu um SINAL CERTO, algo em que pudesse confiar na hora da destruição e da morte.

Este SINAL CERTO era algo que:
• Ela não tinha em si, mas que receberia dos espias;
• Eles é quem deveriam apontá-lo e providenciá-lo;
• Não deveria deixar dúvidas nem confusão;
• Deveria ser algo firme, inabalável e seguro, que não fosse destruído quando tudo viesse a ruir;
• Deveria ser o sinal para a salvação de Raabe e sua família, quando o juízo chegasse a Jericó.

Os espias deram a Raabe, como sinal certo, um FIO DE ESCARLATE, e mandaram que ela o pendurasse na janela de sua casa, de modo que quando os israelitas vissem aquele fio, não fizessem mal às pessoas que estivessem dentro da casa, mas todos que saíssem dela seriam mortos.
O que significa este FIO DE ESCALARTE que foi dado como SINAL CERTO para a salvação de Raabe e sua família ? A resposta é:

O SANGUE DE JESUS, pois ele é algo que:
• Não procede do homem, mas foi Dom de Deus;
• Jesus o derramou e o Espírito Santo revelou o poder que nele há;
• Não deixa nenhuma sombra de dúvida ou confusão;
• Foi definido e firmado na eternidade, por isso é um concerto eterno e inabalável;
• É o sinal certo da nossa salvação, como o foi no Egito para os israelitas, por ocasião da Páscoa.

CONCLUSÃO

Quando as estruturas deste mundo começarem a ruir sob o juízo de Deus, aqueles que tiverem o Sinal do Sangue de Jesus, e dentro do projeto de Deus, serão poupados de todos os males.
Muitos hoje em dia têm criado métodos e assumido posições, na tentativa de obter um sinal para sua salvação (religião, boas obras), mas estas coisas também ruirão, pois somente o Poder do Sangue de Jesus permanece inabalável e pode nos livrar da morte.

Kleber Lucas - O nome De Jesus

Jesus Culture- Holy

Jesus Culture Consumed-Oh Lord Yo' re Beautiful

Jesus Culture-How He Loves Us

Deus Cuida de Mim

O Bálsamo de Gileade

O Bálsamo de Gileade

Gileade, uma região pedregosa, de território montanhoso, ao oriente do Jordão. Um terreno acidentado, rico em florestas, pastagens e goma aromática. A capital meridional de Gileade, ainda hoje existe com o nome de Mukmah. Ao norte, havia o lugar Jabes Gileade que hoje se chama Wadi Yabir. Atualmente, Gileade, compreende a parte Noroeste do Reino da Jordânia. A cidade, era ocupada pelas tribos de Gade, Rúben e meia tribo de Manassés (Dt 34.1 - Js 22.9 - Jz 20.1). A palavra Gileade, no hebraico ( Gil'ad), significa região montanhosa.

"Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó e o Senhor mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã:" Dt 34:1


O Bálsamo: As caravanas, concorriam a Gileade. Ricos comerciantes e enviados de reis e rainhas. Pessoas comuns, em busca do milagroso bálsamo, de poderes medicinais. A mercadoria, não era barata, com sacrifício, podiam adquiri-la. As mulheres, principalmente do Egito, cobiçavam o precioso liquído que perfumava a pele e os cabelos. O bálsamo, de Gileade, era especiaria de luxo, presente valioso.

"Depois, assentaram-se a comer pão; levantaram os seus olhos, e olharam, e eis que vinha uma companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias e bálsamo e mirra, e iam levá-lo ao Egito" Gn 37:25.


Planta cistus creticus: Este, é o nome cientifico, da planta que é associada ao bálsamo de Gileade. Ela é comum na região oriente do Jordão. As folhagens, são muito perfumadas e algumas espécies, exalam goma ou resina. Esta planta, é idêntica ao laden árabe. Daí, os nomes, em inglês e em latim Ladanum. Um oléo essencial, da cor de ouro, com cheiro penetrante de âmbar cinzento. Muito utilizado em incensos e embalsamentos desde a antiguidade. Atualmente, é valioso ingrediente de perfumaria, usado em incensos, principalmente nas igrejas orientais.

A Apostasia em Israel e o Bálsamo de Gileade

" Porventura não há bálsamo em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?" Jr 8:22


A região de Gileade, enriquecia. Dinheiro e caras mercadorias circulando. Um rico comércio. O povo, contudo, empobrecia espiritualmente. Utilizavam o bálsamo de Gilede para fabricar incenso, ofertavam-no em rituais pagãos. A nação, não buscava Deus. Preferia dar ouvidos aos falsos profetas que anunciavam paz, quando o tempo era de guerra. Se prostavam diante dos deuses esculpidos que emudecidos, consentiam com o pecado.

Israel, rejeitava a correção. Não buscava cura, porque não se reconhecia doente. Deus, estava perto da nação. Ela, distante de Deus:


" Eis a voz do clamor da filha do meu povo de terra mui remota; não está O senhor em Sião? Não está nela o seu Rei? Por que me provocam a ira com suas imagens de escultura, com vaidades estranhas? Jr 8:19.


Jeremias, usa então, uma metáfora, apontando para Gileade, seu bálsamo, seus médicos. Israel, precisava ir a Gileade. Ela iria?

O bálsamo, é a alma da planta. É vida. A planta sofre para minar o precioso líquido. Algumas vezes, é raspada, quebrada e até morta. Ela se doa, para que outros tenham vida. Foi assim com Cristo Jesus. Em muitos estudos, Ele é considerado O Bálsamo de Gileade. Entregou sua vida, derramou seu sangue, em favor de muitos. Através d'Ele, temos a cura, do corpo e do espírito. Is 53:4,5.

Havia cura para Israel. Mesmo tendo sido tão rebelde. Sempre haverá cura para os que se voltam a Gileade. A salvação, estava bem ali. Na própria nação. Os Egípcios (que ironia), recorriam a Gileade. Chegavam a pagar o dobro do preço pela mercadoria. Israel, contudo, mesmo doente, desperdiçava o produto em vãs oferendas. A nação relutou em buscar a verdadeira cura. Até que chegou a fome, a peste, a guerra, morte e cativeiro. Para muitos, já não haveria cura. Escolheram assim. Não perceberam a riqueza de Gileade.

A Bíblia nos diz que em Cristo Jesus, "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da riqueza" (Colossenses 2:3). Se estão escondidos, temos que procurá-los. Encontrá-los. Assim, seremos participantes dessa herança. Gileade, ficava em um terreno montanhoso, pedregoso, exigia esforço. Também sacrifício. Apenas com muito trabalho se conseguia pagar o valor cobrado pelo precioso liquido. Jesus, o Bálsamo de Gileade, já pagou o preço por nós. Temos apenas que reconhecê-Lo, segui-Lo. Então, seremos salvos.

Por que não ser Gileade? Por que não se doar para que outros tenham vida? As montanhas, de Gileade, abrigaram muitos exércitos Israelenses. Ali, se refugiaram Davi, Saul e o exército de Gideão. Apenas os valentes:


"Quem for medroso e tímido, volte e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então, voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram" Jz 7:3.


Gileade, é lugar de valentes. De pessoas dispostas a vencerem. Pessoas que não se conformam com o mal. Que querem a cura da alma, do espírito. Por que não ser Gileade? A mulher, que ungiu Jesus em Betânia, foi Gileade. Ela derramou unguento, de grande valor, sobre o Mestre. Estava profetizando Sua morte, mas também sua ressureição. Era uma preparação para o túmulo, que ficaria vazio. Judas reclamou:


" Quem ela pensa que é para agir assim? Deveria vender esse bálsamo e distribuir o dinheiro com os pobres"(Mateus 26:9).


Mas Jesus, a elogiou. Ele se agrada dos que querem ser Gileade.

"Sobe a Gileade, e toma bálsamo, ó filha do Egito:debalde multiplicas remédios, pois, já não há cura para ti" Jr 46:11.


Os muitos remédios, que os Israelitas usavam, não foram capazes de promover cura. Porque não estavam buscando no lugar correto. Que a indagação do profeta Jeremias, soe para nós, como uma cobrança: "Por acaso, não há bálsamo em Gileade? Ou não há lá médicos?". Corramos para esse bálsamo. Sejamos também, como aquela mulher, elogiada por Jesus. Tenhamos sempre bálsamo conosco para ungir vidas a caminho da eternidade.


Autor: Wilma Rejane

A Palavra de Deus

JESUS – A PALAVRA DE DEUS

SEU NOME

“E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.” Ap 19:13


A PALAVRA – ESCLARECIMENTOS

1. Não se trata de palavras apenas lidas na Bíblia ou vocábulos articulados e “fatos, ou atos históricos, milagres, sinais, sacramentos, manifestações do reino, coisas que embora tácitas, são eloqüentes ou “elecutivas”. Todo o conjunto da história da salvação narrada pelas escrituras é palavra que Deus dirige ao mundo.

a) É o modo essencial da intervenção de Deus no mundo.

b) Pelo seu Verbo revela-se aos homens. Entre a ordem e o fenômeno não existe tempo (eternidade).

c) A PALAVRA É UM ELEMENTO ETERNAMENTE DINÂMICO – através da revelação bíblica, se torna um elemento temporal.

A PALAVRA ENTRA NA HISTÓRIA COMO UMA CARGA EXPLOSIVA, POIS É POTENCIAL DE ENERGIA E FORÇA DE VIDA, FORÇA CRIADORA NO MUNDO.

A palavra cria entre Deus e o homem uma relação de verdade (energia) que acompanha toda a revelação bíblica. Esta palavra vem expressa em imagens (dons). “Que vês, Jeremias?” Através da revelação que cria vozes e locuções, suscita formas, sinais, eventos, cria o mesmo a História iluminada e circunstanciada mediante o verbo oral.

A palavra que não passará porque emana de uma sabedoria eterna.

“E disse Deus: Haja luz. E houve luz” Gn 1:3

NOÇÃO BÍBLICA DA PALAVRA
a) Não se deve intelectualizar a noção bíblica da “Palavra”.

b) Nem limitá-la a uma mera expressão oral ou uma expressão racional de um a verdade eterna (filosofia – razão).

LOGOS

Não é uma razão filosófica. É uma interpelação direta e pessoal de Deus ao homem. Biblicamente um fenômeno histórico único.

Não é um instrumento de comunicação racional. Não é uma referência, mas uma realidade, é a própria realidade, o próprio evento.

Fato não é uma razão é mais um fato. Não se esgota pela expressão vocal, não é da alçada exclusiva do discurso.

JESUS É A PALAVRA

Funde-se o verbo e o ato de falar, de agir e existir. O verbo tem força dinâmica integral, é o ato, toda sua virtude elecutiva e expressiva.

No Gênesis se encontra a chave viva do mistério da criação do mundo mediante a Palavra.

“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.” I Cl 1:16 Proclamar não é viver.

A Palavra é um testemunho da Obra Criadora, Conservadora e Redentora. É uma história e não palavras, porque nessa história estão incluídos os eventos inseparavelmente inseridos.


JESUS – A PALAVRA – O VERBO PRÉ-EXISTENTE – LOGOS – A SABEDORIA (Sentido figurado).
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” Jo 1:1-3

EXECUTOR – FIADOR – SEMELHANTE AO PAI
Estava presente – falou e foi feito – ordenou e foi criado.

SEMELHANTE AO PAI

“A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade nas alturas” Hb 1:2,3.

SUA LINHAGEM, QUEM PODERÁ NARRAR

“Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” Mt 11:27.

ASSENTADO NAS ALTURAS

“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade nas alturas” Hb 1:3.

HERDEIRO DE TUDO – SUSTENTA TUDO COM A PALAVRA DO SEU PODER
“A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Hb 1:2

POR QUEM FEZ TAMBÉM O MUNDO

“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade nas alturas” Hb 1:3

A beleza de tudo é saber como Moisés pode narrar, 2.000 anos antes de Cristo, toda a criação na seqüência exata, dita e comprovada pela ciência.

“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.” Dn 7:13-14

ANTES DA CRIAÇÃO

“E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.” Cl 1:17,18

- Resplendor da sua glória;

- Expressa imagem da sua pessoa.

SUA LINHAGEM
“Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” Mt 11:27.

ME POSSUIU
“O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas.” Pv.


O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas. Pv. 8:22;
Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra. Pv. 8:23;
Antes de haver abismos, fui gerada, e antes ainda de haver fontes carregadas de águas. Pv 8:24;
Antes que os montes se houvessem firmado, antes dos outeiros, eu fui gerada. Pv 8:25;
Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do pó do mundo. Pv 8:26;
Quando ele preparava os céus, aí estava eu, quando compassava ao redor da face do abismo. Pv 8:27;
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.” Gn 1:2.

Quando firmava as nuvens de cima, quando fortificava as fontes do abismo. (Centro da Terra) Pv 8:28;
Quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando, quando compunha os fundamentos da terra. Pv 8:29.
Verbo – Vivente no Pai

Primeiro e único que Deus formou antes de toda a criação, de todos os seres visíveis e invisíveis.

A causa segunda depois do Pai – O fazedor de todas as coisas junto ao Pai.

“O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras.” Pv. 8:22;

- Herdeiro de tudo;

- “A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Hb 1:2;

Então, eu estava com ele e era seu aluno, e era cada dia as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo. Pv 8:30;
“Eu falo do que vi junto de meu Pai...” Jo 8:38;

Folgando no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens. Pv 8:31;
“Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.” I Co 1:19;

“Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação” I Co 1:21;

A sabedoria – serve de intermediária entre o saber e o agir.

Na carne citada por Paulo – Filósofos.

Na sabedoria do Egito – Moisés.

“O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” Pv 1:7.

A sabedoria de Deus é misteriosa (Fé). Não se reveste da evidência racional, não consiste em alguma verdade universalmente viável, imediatamente inteligível mais um desígnio benévolo para com a história dos homens.

“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” Rm 11:33.

“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.” Mt 11:25.

Graças: só o filho pode revelar o Pai.

Se nos tornou:

- Sabedoria;

- Justiça;

- Santificação e redenção.

Sabedoria Hipostática – Pré-existente.

Se identificar com o Espírito de Deus que herdou os atributos dele.

Único sábio – “Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém.” Rm 16:27.

Habite em vós, filhos da revelação – “E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade.” Cl 2:10.

Como Palavra executa – “Enviou a sua palavra, e os sarou; e os livrou da sua destruição.” Sl 107-20.

“Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.” Sl 119:89.

“Manda a sua palavra, e os faz derreter; faz soprar o vento, e correm as águas.” Sl 147:89.

Relação com o universo:
- Fonte;
- Sustento;
- Fim.

O agente da criação:

“Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.” I Co 8:6.

“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.” Cl 1:16-17.

“A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Hb 1:2.

“E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.” Gn 1:3-6.

“E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.” Gn 1:9-11.

“Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” Hb 11:3.

“Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite.” Sl 90:4.

“Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com águas do dilúvio.” II Pe 3:6.

O AMOR DO FILHO PELO PAI

“A agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” Jo 17:5.

CONDIÇÃO

“Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.” Cl 1:23.

A Capa de Elias

A Capa de Elias
II REIS 2:8 A 13

1. INTRODUÇÃO


• Eliseu foi chamado por Elias para a realização da Obra através de um gesto muito interessante: Elias colocou a sua capa sobre os ombros de Eliseu e ele deixou tudo e o seguiu
• Elias: tipo do Senhor Jesus
• Eliseu: tipo do servo fiel
• A capa de uma pessoa era o que a identificava de longe quando ela estava passando
• A capa de Elias sobre os ombros de Eliseu é tipo do Sangue de Jesus sobre a vida do servo, que ele passa a desfrutar desde o chamado (a conversão) e que o identifica como servo, tanto para o mundo, como para o Pai. É como se o servo passasse a ter a “identidade” de Jesus.


2. DESENVOLVIMENTO


• Eliseu havia vivido uma experiência muito interessante: mesmo sabendo que Elias seria arrebatado, ele foi até o fim no intuito de receber uma bênção.
• Eles passaram por vários lugares (Gilgal, Betel, Jericó e o Jordão), mas Eliseu soube esperar e ser fiel em busca da bênção - o servo fiel não abandona o Senhor Jesus um instante sequer e espera, que no momento certo a bênção vem.
• Eliseu não deu ouvidos às muitas tentativas de demovê-lo do seu desejo de alcançar a bênção - o servo fiel enfrenta muitas situações e convites para deixar a Obra, mas ele não dá ouvidos e continua no caminho.
• Elias abre o Jordão com sua capa - o Senhor Jesus tem realizado muitas maravilhas no meio da sua igreja e o servo fiel (Eliseu) tem acompanhado, visto de perto e até participado destas experiências (eles passaram juntos)
• Elias pergunta: “...o que queres que eu te faça?...”
• A resposta de Eliseu: “...porção dobrada do teu espírito sobre mim.” - a bênção que o servo fiel almeja é sempre espiritual. O seu desejo deve ser sempre de crescer na presença do Senhor, de alcançar experiências mais profundas com Ele. O adversário tem usado força dobrada para derrubar o servo, por isso é necessária PORÇÃO DOBRADA do Espírito Santo sobre a sua vida.
• “Coisa dura pediste...” - O preço para alcançarmos estas bênçãos foi muito alto e foi pago no calvário pelo Senhor Jesus
• “...SE ME VIRES...” - A condição para receber a bênção era VER Elias no exato instante em que ele seria arrebatado e que ninguém sabia exatamente qual seria este momento. - O servo luta, paga um preço por uma bênção, só a receberá se estiver ATENTO ao Senhor e à sua Obra. Se Eliseu desviasse os olhos por um único instante de Elias, este poderia ser o momento em que ele seria arrebatado e Eliseu perderia aquela bênção.
• A capa que fica - A confirmação da bênção na vida do servo, a prova visível de que ele alcançou aquilo que ele tanto almejava é o renovo da salvação, do primeiro amor (o chamado), é a marca do Sangue de Jesus na sua vida.
• Eliseu passa a usar a capa de Elias - o servo fiel tem a identidade de Cristo.
• Eliseu abre o Jordão com a capa - “...os sinais seguem aos que crêem...” - o servo usa as bênçãos que têm recebido do Senhor na realização da sua Obra.


3. CONCLUSÃO


Muitas vezes nós almejamos bênçãos do Senhor (dons, o levantamento para um grupo, a instrumentalidade na casa do Senhor) e lutamos por isso, mas é preciso estar constantemente atentos porque, a qualquer momento, esta bênção virá.

Servo devedor

Servo Devedor

Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Cl 3:3

As nossas experiências nos últimos dias têm sido voltadas para o aspecto profético da salvação, que não tem sido olvidado, que não tem sido levado em conta em outros lugares e que devia ser levado em conta sim, e isto ocorre, talvez até pelo fato das pessoas acharem que está tudo certo.

MORDOMOS

Existe uma palavra que nós temos vivido, que foi pregada em todas as Igrejas da Obra, no assunto de “Mordomia”. Tal assunto, ditado pelo Espírito Santo, aponta para o desejo do Senhor em preparar a Igreja para entender melhor o Seu projeto.

A Mordomia para nós não quer dizer benefícios auferidos; benesses em prol da nossa causa pessoal; presentes pessoais; nada disso! Para nós a palavra mordomia tem outro sentido, sabendo que nós não somos donos da nossa salvação. A salvação é um projeto que veio da eternidade, através de Jesus, e quando eleitos, não tínhamos tido tal consciência, porque estávamos ainda no ventre materno, conforme expressado pelo apóstolo Paulo na Palavra de Deus, que diz no verso quinze do primeiro capítulo da carta de Paulo aos Gálatas:

“Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça ...”

Houve um dia em que essa mesma eleição, descrita pelo apóstolo Paulo, com um caráter de fé, se esboçou na nossa vida e nós ouvimos um chamado, que foi o chamado para a salvação. Talvez o seu vizinho não ouviu o chamado; o seu amigo não ouviu o chamado; os seus parentes não ouviram o chamado; mas você ouviu o chamado e a partir desse momento você entendeu que Deus te elegeu, te chamou e te comissionou. O que é comissionar? É se colocar no lugar certo para que Deus realize a sua vontade.

MORDOMOS

A eleição é para sermos mordomos. Não somos donos da bênção da salvação, somos mordomos, cuidando, zelando por essa bênção, porque quem nos deu foi alguém muito especial. Primeiro porque deu sem nós merecermos, até mesmo sem pedirmos, mas Ele nos deu porque nos ama e esse amor deve ser correspondido, já que amor se paga com amor, porque é o mesmo vínculo, um mesmo canal, é o canal do Espírito Santo. O vínculo da perfeição é o amor de Deus na nossa vida. Nós somos gratos a esse Amor, mas o espírito de gratidão fala de forma muito mais profunda quando nós olhamos para um momento da nossa vida e começamos a ver que somos objeto do amor de Deus.

A FUNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

A função do Espírito Santo é anunciar o amor de Jesus pelo homem, resgatando-o e trazendo-o para o corpo de Cristo, e quando quer falar conosco não é porque ele está nos elogiando, ou porque Ele está feliz, ou alegre porque você está buscando o Senhor. É a pura graça do amor de Deus.

A NOSSA DÍVIDA

Precisamos entender que nós somos os únicos necessitados. Deus não está precisando de bênção, e quando passamos a entender isso, o culto é diferente e precisamos entender que a posição de necessitados muda completamente o valor do culto na nossa vida, na nossa relação com Deus, e até dizer: “Por que o amor de Deus a mim se revelou?” Tudo o que temos devemos ao amor de Deus revelado através do Seu Espírito às nossas vidas, e muitos sabem disso, mas por vezes se esquecem, uma preocupação constante do salmista Davi, expressa nos versos 2º ao 5º do Salmo 103.

“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades, que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia, que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.”

Sabe por que nossos cultos não são mais abençoados? Porque entramos e saímos da casa do Senhor e o nosso coração está voltado para outras coisas. Ouvir a voz do Senhor, às vezes, se torna coisa rara. Passamos a achar e entender que somos auto-suficientes. Começa a ser tirada de nossas vidas uma das maiores coisas que aprendemos nessa Obra é que nós somos absolutamente nada: quanto mais temos mais devemos.

“Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Cl 3:33.

O ato do batismo para a Obra do Espírito - o significado do batismo é este: quando uma pessoa é batizada, ela morre para o mundo e ressuscita com Cristo. Que diferença para a religião! Quando você vem à casa do Senhor e o seu desejo é agradecer e glorificar ao Senhor, esse é o real significado do culto para nós.

O evangelho, quando visto nesse ângulo, é algo novo. Para este ano Deus quer uma única coisa: o pagamento da dívida. Nós não estamos em condições de pagar a dívida. Então o que iremos fazer? Vamos lutar para que algo seja resgatado. De que forma? Se escondendo em Jesus, morrendo para as coisas desse mundo. Estamos devendo muito, como descrito pelo Apóstolo Paulo na carta aos Romanos.

“Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.” Rm 1:14.

“De maneira que, irmãos, somos devedores não à carne, para viver segundo a carne.” Rm 8:12.

Você deve. Deve àqueles que estão do seu lado e não estão salvos; você deve ao mundo que aí está no pecado, porque o Senhor te livrou, te salvou, te abençoou, o Senhor tem falado com você. Você deve! Você quer ir à Igreja para ouvir dom espiritual? É melhor ficar em casa, você vai dever menos.

“E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites.” Lc 12:47.

A salvação, por vezes, custa a perda de outros. Israel passou a ser a oliveira desprezada e nós, gentios, fomos enxertados na Oliveira verdadeira. Morre Israel para dar vida à Igreja. Nós somos devedores a gregos, a romanos, não à carne; somos devedores à Igreja do Senhor; somos devedores àquilo que nós cobramos dos outros. Somos devedores em tudo! quando nós olhamos para a Igreja que, com bravura, enfrentou as arenas, as cruzes, as fogueiras, somos devedores a eles, porque eles pagaram um preço que nós não estamos pagando.

A DÍVIDA É IMPAGÁVEL

A dívida nós nunca iremos pagar, jamais. Não é a ovelha que deve ao pastor, é o pastor que deve ao rebanho, uma dívida que nunca será paga, se não estivermos escondidos em Jesus.

Quando iremos pagar a espera do Senhor por nossas vidas? Quando? Os religiosos não têm esse sentimento, se colocam no lugar de Jesus, como sumo sacerdotes, como abençoadores.

Os religiosos do passado tiraram o manto de Jesus, as vestes de salvação, com intuito de ferir a profecia, que dizia que Ele era o Sumo Sacerdote; colocaram uma coroa de espinhos, dizendo que Ele não era rei; o esbofetearam dizendo: “Profetiza-nos quem te bateu”, para dizer que Ele não era profeta; colocaram-no entre dois ladrões e soltaram a Barrabás, tratando-o como pior do que os malfeitores.

As pessoas não sabem quem está por trás de tudo isso que estamos assistindo, deturpando, envergonhando o evangelho verdadeiro do Senhor Jesus. Meu irmão, corre disso, sai desse tipo de coisa, faz uso das armas espirituais, dos meios de graça, coloque sua vida diante do Senhor, deixa de lado o esquecimento, o relaxamento, a indisciplina! Se posicione diante do Senhor com um coração reto, com gratidão. As coisas do Senhor precisam ser tratadas com sinceridade.

“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” Lc 17:10.

Não há nada mais nobre do que servir ao Senhor. Não é cantar no grupo de louvor, não é achar que por vir à igreja você está salvo. Você não está fazendo favor a Deus. Estamos sendo preparados, a dívida é impagável, assumimos a nossa dívida, que tem aumentado a cada dia. Devemos o sustento, a família, a profissão, mas a nossa maior dívida é o cuidado do Senhor com a nossa vida.

Estamos devendo mais a cada dia. É bom dever ao Senhor, Ele não é credor incompassivo; ele não ceifa onde não semeou, mas o caído sempre acusa, é muito exigente, ele acha que o Senhor é credor incompassivo, e por isso mistura a bênção do Senhor com as coisas sujas da sua vida.

Já morrestes? Já escondestes a vossa vida?

Escondeu onde? Nos seus argumentos? Na sua posição? No seu dinheiro? Na sua religião?

Vale a pena esconder a sua vida em Cristo, porque você conhece o amor dele, mas não podemos confundir a palavra de amor do Espírito Santo, transmitindo todo o amor de Deus para com o homem, com conivência com o nosso pecado. O papel do Espírito Santo é resgatar o homem para o Seu Senhor. A humildade do Espírito Santo é algo imensurável.

Nós não sabemos por que tantos ficaram lá no passado. Pedro, os apóstolos, a Igreja que morreu nas fogueiras, na boca dos leões, e nós aqui com tudo, sendo objeto do amor de Deus! Se nós não atentarmos para essa tão grande salvação o que será de nós?

Amados, hoje estamos falando para 10.000 pessoas e o nosso desejo é que estes falem a 100.000, a 1.000.000! Fale do seu testemunho; fale do amor de Jesus; fale daquilo que Ele fez na sua vida. Quando você for ao culto glorifique ao Senhor, expresse a sua gratidão, e certamente o Espírito Santo vai se agradar, vendo a vida resgatada adorando ao seu Senhor.

Somos devedores! Estamos devendo! A nossa conta é muito grande, não temos com que pagar, por isso estamos nos escondendo na Rocha, porque só Ele pode nos cobrar, só devemos a Ele, morrendo com Ele a cada dia, na expectativa das coisas, no desejo de servir, ocultando as nossas vaidades. Quem somos nós? Um conto ligeiro, uma erva que nasce pela manhã e à noite já morreu.

“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Cl 3:1-3.

A corda

m alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios, resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. E ele queria a glória somente para si. Resolveu então escalar o monte sozinho sem nenhum companheiro, o que não era natural no caso de uma escalada dessa dificuldade. Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não se havia preparado para acampar, resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo.

Escureceu e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha. Não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma "parede", apenas a 100 metros do topo, ele escorregou e caiu... Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguindo ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão. Sentia uma terrível sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida. De repente, ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade... shack!

Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses instantes de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não lhe sobrou nada além do que gritar: “Oh, meu Deus! Ajude-me!”. De repente uma voz grave e profunda respondeu: “O que você quer de Mim, meu filho?”. “Me salve, meu Deus!”. “Realmente acredita que o possa salvar?”. “Eu tenho certeza, meu Deus!”. “Então corte a corda que mantém você pendurado. Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se largasse a corda morreria... Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda...a não mais de dois metros do chão.

Is 50:10 - Quem há entre vós que tema ao SENHOR e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do SENHOR, e firme-se sobre o seu Deus.

Deus nunca erra

Há muito tempo, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:
-- Meu Rei, não desanime, porque Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra!"
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:
-- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.
O servo respondeu:
-- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito.
O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.
Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:
-- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!"
E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:
Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida:
Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!?
O servo sorriu e disse:
-- Meu Rei, veja como Deus é perfeito, se eu não estivesse preso certamente estaria junto contigo nessa caçada, e seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!

Trabalhar com alegria

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros.

Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso. Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho. Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova. Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos. Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam. Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria. Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?

O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições. Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer. Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: "como ele pode pensar assim?"

O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância. Um dia o sr. João pensou: "alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda."

"Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda."

Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz aceitou prontamente. Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:

"O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?"

A resposta do jovem veio logo: "em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um."

Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas no mundo que a cerca.

Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade sobre os ombros alheios. Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade.

Para encobrir sua indolência, muitos jogam a culpa no governo, nos empresários, nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que a sociedade é composta pelos cidadãos. Assim sendo, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia. E para ser bem sucedido, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os demais, soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente. E conforme ele mesmo falou: existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca.

Fechar

A lição da tartaruga

Eu percebia que meu comportamento aborrecia muito os meus pais, porém pouco me importava com isso. Desde que obtivesse o que queria, dava-me por satisfeito. Mas, é claro, se eu importunava e agredia as pessoas, estas passavam a tratar-me de igual maneira. Cresci um pouco e um dia percebi que a situação era desconfortante. Preocupei-me, mas não sabia como me modificar. O aprendizado aconteceu num domingo em que fui, com meus pais e meus irmãos, passar o dia no campo. Corremos e brincamos muito até que, para descansar um pouco, dirigi-me à margem do riacho que corria entre um pequeno bosque e os campos. Ali encontrei uma coisa que parecia uma pedra capaz de andar. Era uma tartaruga. Examinei-a com cuidado e quando me aproximei mais, o estranho animal encolheu-se e fechou-se dentro de sua casca. Foi o que bastou. Imediatamente decidi que ela devia sair para fora e, tomando um pedaço de galho, comecei a cutucar os orifícios que haviam na carapaça. Mas os meus esforços resultavam vãos e eu estava ficando, como sempre, impaciente e irritado. Foi quando meu pai se aproximou de mim. Olhou por um instante o que eu estava fazendo e, em seguida, pondo-se de cócoras junto a mim, disse calmamente: "Meu filho, você está perdendo o seu tempo. Não vai conseguir nada, mesmo que fique um mês cutucando a tartaruga. Não é assim que se faz. Venha comigo e traga o bichinho." Acompanhei-o. Ele se deteve perto da fogueira acesa e me disse: "Coloque a tartaruga aqui, não muito perto do fogo. Escolha um lugar morno e agradável."

Eu obedeci. Dentro de alguns minutos, sob a ação do leve calor, a tartaruga colocou a cabeça de fora e caminhou tranqüilamente em minha direção. Fiquei muito satisfeito e meu pai tornou a se dirigir a mim, observando:

"Filho, as pessoas podem ser comparadas às tartarugas. Ao lidar com elas, procure nunca empregar a força. O calor de um coração generoso pode, às vezes, levá-las a fazer exatamente o que queremos, sem que se aborreçam conosco e até, pelo contrário, com satisfação e espontaneidade."

A caixinha

Há um tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente. O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha velha com aquele papel dourado e colocá-la num canto da sala.

Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente ao seu pai e disse:
- Isto é para você, paizinho!

Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou, dizendo:

- Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?

A pequena menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse:

- Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixinha. Todos para você...

O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse. O homem guardou a caixa ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali...

De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos temos recebido uma caixinha, cheia de amor incondicional de nossos pais, filhos e irmãos...

Ninguém poderá ter uma propriedade ou posse mais bonita e importante que esta.

A lição da borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguiria sair. Então o homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu na verdade, a borboleta passou o resta da sua vida rastejando seu corpo murcho de asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura eram o modo com que Deus fazia com que o fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem qualquer obstáculo, ele nos deixaria aleijados.
Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
Eu pedi Força... e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte.
Eu pedi Sabedoria... e Deus me deu problemas para resolver.
Eu pedi Prosperidade... e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem... e Deus me deu o perigo para superar.
Eu pedi Amor... e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar.
Eu pedi Favores... e Deus me deu Oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi... Mas eu recebi tudo do que precisava.

A mais bela flor

O estacionamento estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando me afundar. E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar. Ele parou na minha frente, e disse cheio de alegria:

- Veja o que encontrei:

Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, pouca água ou luz. Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei. Mas ao invés de recuar ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou:

O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei. A flor à minha frente estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá. Então me estendi para pegá-la e respondi:

- O que eu precisava.

Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos. Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram ao sol enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.

- De nada, ele sorriu.

E então voltou a brincar, sem perceber o impacto que teve em meu dia. Me sentei e pus-me a pensar como ele conseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho. Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão. Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU. E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu. E então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade.

Amigo verdadeiro

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio.

Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas uma menina de 8 anos, considerada em pior estado. Foi necessário chamar a ajuda por um rádio, e ao fim de algum tempo um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local. Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido ao traumatismo e a perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como?

Após vários testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía o tipo de sangue necessário. Reuniram as crianças e entre gesticulações, arranhadas no idioma tentaram explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar sangue.

Depois de um silêncio, viu-se um braço magrinho levantar timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quieto e com o olhar no teto.

Passado um momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico perguntou-lhe se estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso e ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada.

Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra ala. O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com o Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando... Minutos depois ele estava novamente tranqüilo.

A enfermeira então explicou aos americanos:

- Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar TODO o seu sangue para a menina não morrer.

O médico se aproximou dele, e com a ajuda da enfermeira, perguntou-lhe:

- Mas, se era assim, por que então você se ofereceu a doar seu sangue para ela?

E o menino respondeu simplesmente:

- Ela era minha AMIGA!!!!

A pescaria mais importante da minha vida

le tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais junto ao chalé da família, numa ilha no meio de um lago de New Hampshire.

A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas ele e o pai saíram no fim da tarde para pegar peixes-lua e percas, cuja pesca era liberada. O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo as ondulações se tornaram prateadas por causa do efeito da Lua nascendo sobre o lago.

Quando o caniço vergou, soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração enquanto o garoto habilmente arrastava o peixe ao longo do cais.

Finalmente, com muito cuidado, ele levantou o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, mas era um dos peixes cuja pesca só era permitida na temporada.

O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para a frente sob a luz da lua. O pai acendeu um fósforo e olhou o relógio. Eram dez da noite – faltavam duas horas para a abertura da temporada. O pai olhou para o peixe, depois para o menino.

- Você tem de devolvê-lo, filho – ele disse.

- Mas, papai! – reclamou o menino.

- Vai aparecer outro peixe – disse o pai.

- Não tão grande como este – choramingou o filho.

O menino olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou barcos visíveis ao luar. Olhou novamente para o pai.

Mesmo sem ninguém por perto, o garoto sabia, pela clareza da voz do pai, que a decisão não era negociável. Devagar tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.

A criatura movimentou rapidamente seu corpo poderoso e desapareceu. O menino desconfiou que jamais veria um peixe tão grande como aquele.

Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, aquele garoto é um arquiteto de sucesso em Nova York. O chalé de seu pai ainda está lá, na ilha do meio do lago, e ele leva seus filhos e filhas para pescar no mesmo cais.

E ele estava certo. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite, há tanto tempo. Mas ele sempre vê o mesmo peixe – repetidamente – todas as vezes que se depara com uma questão de ética.

Porque, como seu pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Apenas a prática da ética é que é difícil. Agimos corretamente quando alguém está olhando? Nós nos recusamos a passar por cima de regras para conseguir entregar o projeto a tempo? Ou nos recusamos a negociar ações com base em informações que sabemos que não devíamos ter?

Faríamos isso se nos tivessem ensinado a devolver o peixe para a água quando éramos jovens. Porque teríamos aprendido a verdade.

A decisão de fazer a coisa certa está vívida em nossas lembranças. É uma história que contaremos com orgulho a filhos e netos.

Não é uma história sobre como tivemos a oportunidade de derrotar o sistema e a aproveitamos, mas sobre como fizemos a coisa certa e ficamos fortalecidos para sempre.

Fechar

Acreditar para então agir

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro agir.

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

Então o barqueiro disse ao viajante:
- Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir.

- Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade agir e acreditar.

Deixa a raiva secar

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.

No dia seguinte, Júlia, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.

Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manhã. Júlia, então, pediu à coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: - Está vendo mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.

Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:

- "Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu sapatinho novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em seu sapato? Ao chegar à sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.

Você lembra do que a vovó falou?

- "Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.

- Pois é, minha filha! Com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão.

Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, foi falando :

- "Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.

Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.

- "Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.

E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar a história do sapato novo que havia sujado de barro.

As pedras e o vaso

Numa aula de Filosofia, o professor queria demonstrar um conceito a seus alunos.

Para tanto, pegou um vaso de boca larga e colocou dentro, primeiramente, algumas pedras grandes. Então perguntou à classe:

- Está cheio?

Pelo que viam, o vaso estava completo, por isso, os alunos unanimemente responderam:

- Sim!

O professor, em seguida, pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os mais pequenos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes.

Então, perguntou aos alunos:

- E agora, está cheio?

Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:

- Sim!

Continuando o professor levantou uma lata de areia e começou a derramá-la dentro do vaso. A areia preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos. Pela terceira vez, o professor perguntou:

- E então, está cheio?

Agora a maior parte deles estava receosa. Mesmo assim, muitos novamente responderam:

- Sim!

Finalmente, o professor pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia.

Neste ponto, o professor perguntou a classe:

- Qual o objetivo dessa demonstração?

Um jovem e brilhante aluno levantou a mão e respondeu:

- Não importa quanto a agenda da gente esteja cheia, sempre é possível espremer mais coisas!

- Não exatamente, respondeu o professor. O ponto é o seguinte: a menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las de volta.

Vamos! Experimente!, disse o professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a mesma qualidade de pedras grandes, pedregulhos, areia e água.

O aluno começou a experiência, colocando a água, depois a areia, os pedregulhos e, por último, tentou colocar as pedras grandes. Verificou, surpreso, que não couberam no vaso. Ele já estava repleto com as coisas menores.

Então, o professor explicou para o rapaz:

- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e espiritual. Quando você dá prioridade a isso e mantém-se aberto para o novo, as demais coisas se ajustarão por si só: seus relacionamentos, família, amigos, obrigações, profissão, afazeres, seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam sua vida.

Portanto, recomece. É uma boa sugestão. Esvazie seus vasos – mental e emocionalmente – e comece a preenchê-los com as pedras grandes. Ainda há tempo. Ainda é tempo. Sempre é.

O lobo e a criança

Conta-se que num certo lugarejo vivia um Senhor, sua esposa e uma criança.

Este Senhor saía todos os dias para caçar e apanhar lenha, deixando seu filhinho aos cuidados de sua esposa, que mesmo doente, cumpria todos os afazeres domésticos.

Um belo dia este Senhor achou um filhote de lobo ferido, cujos pais haviam sido mortos por caçadores...ele então pegou o lobinho e o levou para casa, cuidou dele, tratou-lhe as feridas...e assim ele acabou se acostumando a viver no meio deles...

Um belo dia a esposa deste Senhor veio a falecer de forma súbita e inesperada

Muito triste, o homem tem de continuar sua labuta diária, e desta forma, acaba treinando o lobo a cuidar de seu filho enquanto vai atrás de seu sustento..

Alguns vizinhos vêem com muita desconfiança este gesto, e começam a criticar a atitude deste homem:

- Cuidado que este lobo pode comer seu filho qualquer dia desses..!

- Cuidado! Ele continua sendo lobo...

Ele, porém, adquiriu muita confiança no animal, que toda a tarde vinha recebe-lo quando do retorno da lida, lhe abanava o rabo e o lambia demoradamente....

- Não confie! Diziam os vizinhos...Mas ele, seguindo seu coração confiava cegamente a guarda de seu filho ao lobo.

Um belo dia o homem vinha exausto da caçada e quando se aproximou de casa, eis que lhe vem ao encontro o lobo...balançando o rabo, como de costume...porém, sua boca estava cheia de sangue.....

Quando o homem deparou com esta cena, pôs as mãos à cabeça e gritou: Bem que tentaram me avisar e eu não acreditei!!!! Apontou sua arma para a cabeça do lobo e deu-lhe um tiro mortal....Correu para dentro de casa para ver os restos mortais de seu filho....e qual não foi a surpresa ao vê-lo dormindo mansamente no bercinho, e do lado uma hiena mortalmente ferida pelo lobo....

Muitas vezes cometemos erros irreparáveis em nossas vidas, porquê ouvimos a voz dos outros e esquecemos de ouvir a voz do nosso coração. Mas , melhor que ouvir a voz do coração é ouvir a voz de Deus.

sábado, 30 de janeiro de 2010

PRÍNCIPIOS

Durante uma era muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos por não se adaptarem as condições do clima. Foi então que uma manada de porcos espinhos numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir e sentir o calor do corpo do outro. E todos, bem unidos agasalharam-se mutuamente, aqueceram-se enfrentando por mais tempo aquele tenebroso inverno. Porém, dessa maneira, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. Então, afastaram-se feridos, magoados, sofridos, dispersaram-se por não suportar mais tempo os espinhos dos semelhantes. Doía demais. Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a ficar congelados. Os que sobreviveram voltaram a aproximar-se pouco a pouco, com muito jeito, com precauções, de tal forma que cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem se ferir, sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, com inteligência resistiram a longa era glacial e acabaram sobrevivendo por que ficaram próximos uns dos outros.

Se continuarmos mantendo a união podando nossos espinhos respeitando as individualidades e pensando na importância da convivência em grupo com certeza sobreviveremos a todas as dificuldades e a palavra do Senhor ainda nos orienta: “Melhor é ser em dois do que um, por que tem melhor paga do seu trabalho”, “Se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante”, “Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?, “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra facilmente”.

O VALOR DA BÍBLIA

Durante uma era muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos por não se adaptarem as condições do clima. Foi então que uma manada de porcos espinhos numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir e sentir o calor do corpo do outro. E todos, bem unidos agasalharam-se mutuamente, aqueceram-se enfrentando por mais tempo aquele tenebroso inverno. Porém, dessa maneira, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. Então, afastaram-se feridos, magoados, sofridos, dispersaram-se por não suportar mais tempo os espinhos dos semelhantes. Doía demais. Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a ficar congelados. Os que sobreviveram voltaram a aproximar-se pouco a pouco, com muito jeito, com precauções, de tal forma que cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem se ferir, sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, com inteligência resistiram a longa era glacial e acabaram sobrevivendo por que ficaram próximos uns dos outros.

Se continuarmos mantendo a união podando nossos espinhos respeitando as individualidades e pensando na importância da convivência em grupo com certeza sobreviveremos a todas as dificuldades e a palavra do Senhor ainda nos orienta: “Melhor é ser em dois do que um, por que tem melhor paga do seu trabalho”, “Se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante”, “Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?, “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra facilmente”.

QUANTO VOCÊ VALE

Durante uma era muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos por não se adaptarem as condições do clima. Foi então que uma manada de porcos espinhos numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir e sentir o calor do corpo do outro. E todos, bem unidos agasalharam-se mutuamente, aqueceram-se enfrentando por mais tempo aquele tenebroso inverno. Porém, dessa maneira, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. Então, afastaram-se feridos, magoados, sofridos, dispersaram-se por não suportar mais tempo os espinhos dos semelhantes. Doía demais. Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a ficar congelados. Os que sobreviveram voltaram a aproximar-se pouco a pouco, com muito jeito, com precauções, de tal forma que cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem se ferir, sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, com inteligência resistiram a longa era glacial e acabaram sobrevivendo por que ficaram próximos uns dos outros.

Se continuarmos mantendo a união podando nossos espinhos respeitando as individualidades e pensando na importância da convivência em grupo com certeza sobreviveremos a todas as dificuldades e a palavra do Senhor ainda nos orienta: “Melhor é ser em dois do que um, por que tem melhor paga do seu trabalho”, “Se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante”, “Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?, “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra facilmente”.

PODER DA PALAVRA DE DEUS

MATEUS 4:1
“Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.”

INTRODUÇÃO

Toda a bíblia aponta para as figura do senhor Jesus, pois o próprio Senhor Jesus é a palavra. No evangelho de João começa afirmando que no principio era o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus. Este verbo é a palavra, o Senhor Jesus.
O próprio Senhor Jesus afirmou que erramos muito em não conhecer a palavra pois é dele que ela testifica.
Na infância Jesus já conhecia as escrituras e por isso aos 12 anos foi dado o direito de ler e explicar as escrituras no templo e que era só para mestres da lei.

DESENVOLVIMENTO

No texto que lemos o Espírito Santo levou Jesus, ao deserto para ser tentado, Jesus tinha que ser o exemplo para a igreja. O deserto fala da prova, da luta e é no meio das lutas, quando estamos vulneráveis que o tentador ataca.
Jesus venceu esta batalha espiritual para que hoje nós também possamos vencer nossas batalhas espirituais. As tentações que tentam nos desviar do caminho nas nossas necessidades.
E como Jesus venceu?
Usando a palavra contra os argumentos do inimigo. Jesus ficou 40 dias em jejum e teve fome.O inimigo viu a fraqueza de Jesus e o atacou exatamente naquela necessidade.
Jesus respondeu está escrito, ou seja, usou a palavra e disse que nem só do pão viverá o homem, mais de toda a palavra que sai da boca de Deus.
A carne de Jesus estava fraca depois de 40 dias e 40 noites, sem comer Jesus teve fome e foi tentado pelo adversário
A fome é necessidade da carne e o servo é sempre tentado nessas necessidades materiais, mas pela palavra sabemos que o nosso sustento vem do Senhor.
Depois o inimigo tentou mexer com a vaidade de Jesus, falando pra ele se jogar no precipício
Pois estava escrito que se ele desse ordem os anjos o segurariam. O inimigo usou a própria palavra para tentar enganar Jesus e fazendo tomar atitude confiando em seu poder mas sem a vontade do pai. Muitas vezes a letra da bíblia é usada para levar o homem a tomar atitudes confiando em si mesmo sem a dependência de Deus ou confiando que Deus vai guardar mesmo sendo algo fora da vontade de Deus,
Jesus respondeu como a palavra para não tentar o Senhor, ou seja, não se deve fazer algo que está fora da revelação, da vontade de Deus e querer que Deus dê o socorro conforme a nossa vontade e não dele. A soberba, a vaidade faz o homem agir desta forma e Jesus foi o exemplo de dependência do Pai, da revelação para a palavra do espírito Santo e não da letra.
Depois o inimigo ofereceu o mundo todo e as riquezas se Jesus o adorasse a ele.Jesus repreendeu inimigo pela palavra e então satanás foi embora e os anjos do Senhor vieram para suprir suas necessidades.

CONCLUSÃO

Hoje o mundo e as riquezas materiais têm sido oferecidas ao homem e quem não viver pela palavra tem posto estas coisas acima de Deus. Mas a igreja fiel adora a Deus acima das coisas deste mundo pois sabemos pela palavra que se buscarmos o reino de Deus em primeiro lugar as outras coisas serão acrescentadas. Jesus resistiu ao tentador e Le fugiu e hj pelo clamor do sangue de Jesus e guardando a palavra nos resistirmos as tentações, as lutas e o Senhor Jesus nos fará vencedores.

estudo biblico fé inabalável

FÉ INABALÁVEL

TEXTO:
I João 5: 4-5
“Porque todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo: e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o filho de Deus?
INTRODUÇÃO

O texto lido nos fala que vencemos o mundo através da fé. Antes de tudo precisamos entender o que é fé e qual a sua definição.
Fé no original (grego) significa confiança, fidelidade e esperança.
O texto em Hebreus 11:1 diz: “Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem,”
Então, entendemos que a fé é o firme fundamento, ou seja, é a base a sustentação na vida do servo de Deus. Sem fé é impossível agradar a Deus (hebreus 11:6)

DESENVOLVIMENTO

A fé é a sustentação para as coisas que se esperam e também a prova ou certeza das coisas
Que não se vêem. Como as promessas celestiais que cremos que existem, mas não vemos
Fé é a certeza das realizações eternas. É termos certezas também das promessas que Deus fez às nossas vidas aqui neste mundo.
A fé não vem de nós mesmo, é dom de Deus (EF 2:8) e ainda faz parte do fruto do Espírito
(GL 5:22).
A fé não é algo alcançado pelo nosso esforço físico ou mental, mas Deus nos dá conforme a medida da fé que ele repartiu a cada um.
A fé verdadeira que agrada a Deus, não é só dizer que crê que Jesus é o salvador e Senhor,
Mas como diz em Romanos 10:10; o crer vem do coração, a fé que Deus concede é para justificação do que crê e com a boca confessa, testemunhar o que Deus tem feito em nossas vidas. A fé deve ser seguida por atitudes que testificam que justificam que provam nossa fé, como nosso comportamento, que foi transformado quando aceitamos o senhor Jesus nosso falar, nosso andar, nosso vestir, tudo se transforma, não aceitamos mais os oferecimentos do mundo... tudo agora é diferente, tudo se fez novo ....
Por que nos transformamos? Por que a fé é viva, sendo viva nos transformamos a cada dia na presença do senhor.
E como adquirimos mais fé?
Em João 5:24 diz: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem vida eterna, e não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida.”
Então entendemos que primeiro devemos ouvir a palavra de Deus, a fé vem pelo ouvir.
Então, ouvimos a palavra de Jesus e cremos naquele que o enviou (o pai), entendendo todo o projeto de salvação para o homem.
Mas e aquele que não crer?
A expressão não crer no original (grego) significa desobedecer. A fé e obediência devem andar juntos entrelaçados. Com fé vem a obediência. Aquele que não crer será condenado.
Muitas das vezes ouvimos vidas dizendo em bom som: EU CREIO EM DEUS, mas são apenas palavras vazias, ditas por um costume, por hábitos, sem fundamento algum, pois a palavra diz que crer até os demônios crêem se estremecem diante de Deus, não basta crer, tem que obedecer.
Paulo, na carta aos efésios, no capítulo 6-16, fala da armadura de Deus diz que a fé é o escudo contra os dardos inflamados do adversário, nos protegendo dos seus ataques. A fé é a defesa, nos protege; e a ordem é resistir firme na fé dos ataques do adversário que nos ronda procurando nos destruir.

CONCLUSÃO

O momento é de nos defendermos, proteger os nossos lares e nós mesmos resistindo com fé em Jesus. A FÉ NOS DARÁ A VITÓRIA.
Devemos buscá-la, pedindo que o Senhor renove em nós a fé e aperfeiçoe a cada dia.
Devemos amar a palavra de Deus e meditar nela todos os dias, e à medida que fazemos isso, a nossa fé é acrescentada e quando os dardos do adversário vierem, estaremos protegidos pela fé, o escudo do servo do Senhor.
Há uma batalha espiritual, e nós devemos levantar defesas. E hoje, tomemos posse da fé e a busquemos para que as nossas vidas sejam protegidas da investidas do mal.