quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O INIMIGO AGRADECE

O INIMIGO AGRADECE

“E Saul deixou de seguir os filisteus, e os filisteus se foram ao seu lugar” (1 Samuel 14.46).

O versículo fala de um acontecimento que quase custou a vida do filho do rei Saul, Jônatas, o qual era amigo do rei Davi. Por causa disso, Saul deixou de perseguir os filisteus, e estes não foram derrotados. Hoje, algo semelhante tem acontecido com muita gente: votos impensados têm sido feitos em família, decisões precipitadas têm sido tomadas etc. No entanto, os servos do Senhor precisam estar atentos para não abandonarem a Palavra e passarem a praticar atos religiosos que, em alguns casos, são até aparentemente bons, mas não possuem nenhuma virtude. Somente o que nos é ministrado pela Santa Palavra tem valor.

Os israelitas estavam em uma situação difícil, porque os filisteus tinham acabado com os ferreiros de Israel, a fim de que estes não construíssem mais armas. Então, apenas Saul e Jônatas possuíam espadas – ninguém mais tinha sequer uma lança. Porém, naquele meio tempo, Jônatas sentiu no coração um encorajamento divino e se dispôs a enfrentar uma coluna de filisteus, tendo em seu coração a certeza de que, para o Senhor livrar Seu povo, tanto faz ter muitos ou poucos guerreiros e armas em pequena ou grande quantidade. Assim, ele e seu escudeiro subiram engatinhando até o local onde os inimigos estavam e derrotou-os. De fato, o plano era de Deus, pois até um houve terremoto, e toda a terra tremeu. Então, os que presenciaram aqueles acontecimentos fugiram, e Saul, ao vê-los escapar, decidiu com o povo ir após eles, só que, agindo na carne, fez um voto atrevido: se alguém comesse alguma coisa antes de anoitecer, morreria.

Jônatas, por sua vez, sem saber da decisão de Saul, molhou a ponta de uma vara no mel que estava espalhado pelo chão e o provou – o que o fez sentir-se revigorado. Depois, falaram-lhe do voto que seu pai havia feito, o que, prontamente, Jônatas condenou. Mas, ao consultar Deus, Saul não obteve resposta; então, lançando sorte, foi indicado Jônatas. Este confessou o que fizera, mas, mesmo assim, o rei afirmou que seu filho morreria – o que só não aconteceu, porque o povo protestou com Saul por Jônatas ter sido usado poderosamente. Então, o rei decidiu deixar de perseguir aqueles que oprimiam o povo do Senhor e voltou para a casa.

Ora, o Altíssimo não respondera a Saul, porque este já tinha ido muito longe – e não porque oseu filho comera do mel (1 Samuel 13–14).

Decisões assim, meu irmão, têm ocorrido com muitos cristãos que fazem votos precipitados, tomando posições que o Senhor não lhes ordenou, e, quando não conseguem o que pensavam ser certo, desistem de seguir o plano divino, esquecendo-se da missão que lhes havia sido dada. Essa atitude faz com que o inimigo se reagrupe e cause mais prejuízos no futuro.

É hora de se voltar para Deus, dentro das orientações de Sua Palavra, e não deixar mais o maligno livre!

Mensagem do Missionário,
R. R. Soares

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