Charles Colson conta a história de uma mãe cuja dedicação moldou não só a vida de seu filho, mas, de incontáveis outras também.
O nome da mãe era Mônica. Uma cristã, ela era casada com um homem conhecido da comunidade, mas, que não era crente. O marido de Mônica a traiu e às vezes até batia nela. A resposta de Mônica foi ir à igreja todos os dias e orar pela conversão dele. Ela esperava que, dando um bom exemplo, mesmo em meio aos maus tratos dele, ela poderia ganhá-lo para Cristo. E foi exatamente isto que
aconteceu.
Mas, o sofrimento e angústia causados pelo marido de Mônica foram pouco, se comparados ao que veio do filho mais velho dela. Ele viveu uma vida dissoluta, dedicado somente ao prazer. Ele deixava uma amante só para se juntar a outra. O único filho dele nasceu fora do casamento.
A falta de fé dele e sua rejeição à verdade Cristã machucaram Mônica ainda mais. Ele ridicularizava a fé dela, e parecia fazer questão de abraçar causas contrárias ao Cristianismo. Mais adiante na vida, ele lembrou o quanto a mãe dele chorou por causa da sua falta de fé.
Mesmo assim, Mônica nunca desistiu. O maior pregador da área soube da luta dela e disse a ela “não é possível que o filho de tantas lágrimas possa perecer”.
Aquele pregador, o Bispo Ambrósio de Milan, estava certo. Aos 35 anos, o filho de Mônica, Agostinho, se tornou Cristão e foi batizado, junto com o filho dele, por Ambrósio, no ano 387 d.C. Alguns meses depois, Mônica adoeceu e faleceu.
O zelo de Mônica pela salvação de seu filho teve um impacto muito além de tudo que ela poderia imaginar. Ela orou para que ele renunciasse ao seu ponto de vista mundano e colocasse sua mente brilhante à serviço da verdade Cristã.
E foi exatamente isso que ele fez. Muitas verdades do Cristianismo foram articuladas primeiro pelo filho de Mônica, Agostinho. Seus escritos são considerados clássicos, não só da fé Cristã, mas, de toda a cultura e civilização Ocidental.
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