quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Jesus Culture - You Won't Relent.

O Rico e Lázaro


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No capítulo dezesseis do Evangelho Segundo Lucas, encontramos o Senhor Jesus Cristo encerrando uma série de seis parábolas — pequenas histórias que ensinam verdades espirituais. A última história que ele contou é similar às parábolas, mas um ponto principal de distinção alerta-nos para o fato que não é uma parábola. Nas parábolas, nenhum nome é citado, mas nesta história, há um mendigo chamado Lázaro. É perfeitamente concebível que esse pobre homem tenha sido alguém que encontrou-se com o Senhor durante Suas andanças e cuja vida e morte Ele usou para fazer uma ilustração às pessoas. Começando com o verso 19 do capítulo 16, temos:

"Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite."

Este é um comentário muito interessante feito pelos próprios lábios do Senhor e contém muitas coisas que devemos considerar com atenção. Suponho que a primeira coisa que devamos observar é que as vidas terreais de dois homens estão sendo comparadas. Por um lado, somos apresentados a um homem rico, um indivíduo não nomeado, mas que certamente é representativo dos homens ricos e influentes daqueles tempos. Ele pode ter sido um membro da realeza, pois o texto diz que se vestia de púrpura, uma cor que tradicional e historicamente está associada com a realeza. Seus mantos e as outras vestes eram de linho finíssimo, um tecido muito caro e usado somente por pessoas importantes. Seu estilo de vida incluía tudo que um homem mundano poderia querer — festas, banquetes e diversões em lugares sofisticados — todos os dias.

A mansão onde morava o homem rico tinha um muro alto que oferecia proteção contra os visitantes indesejados — e o acesso à rua era por meio de um portão de ferro todo ornamentado e vigiado por seguranças. Era nesse portão que alguns amigos de Lázaro o deixavam, talvez com a idéia que ele pudesse conseguir alguns restos de comida da mesa ou receber algumas moedas. Lázaro era um homem doente, faminto, desempregado e tinha poucas chances de sobrevivência — e menos ainda de melhorar sua situação. Seu corpo estava coberto por feridas que possivelmente eram decorrentes da deficiência de vitaminas provocadas pela desnutrição. Para piorar as coisas, os cães eram atraídos pelo cheiro das feridas abertas que Lázaro tinha em seu corpo. Esses cães não eram animais de estimação! Eram cães ferozes que perambulavam pelas ruas procurando comida. Provavelmente eles tentavam lamber o sangue das feridas abertas, de modo que Lázaro corria o risco de até ser devorado por eles. Pelo que sabemos, ele até pode ter sido morto e devorado pelos cães, pois o texto diz que ele morreu de repente. Nossa reação natural é de tristeza diante desse quadro lamentável, mas a tristeza rapidamente transforma-se em alegria quando lemos que os anjos o levaram para o "seio de Abraão" — uma expressão hebraica para o Paraíso. Lázaro era um dos filhos eleitos de Deus e, quando deixou as tribulações deste mundo, entrou imediatamente no reino glorioso dos redimidos.

Aqui, é adequado falarmos rapidamente sobre o conceito de "Seol" (hebraico), ou "Hades" (grego) — o "túmulo" ou morada dos mortos. Acredita-se que esteja localizado no centro da Terra e que todos os que morriam (justos ou não) iam para lá após a morte. Alguns teólogos conservadores concluíram que o Seol, ou Hades, era formado de dois compartimentos — um era o "Paraíso", a morada dos redimidos, e o outro o Seol ou o Hades propriamente — o raciocínio deles baseia-se grandemente nessa passagem bíblica.

Em seguida, vemos a curta afirmação que o rico também morreu e que foi sepultado. Não há dúvida que ele teve um funeral magnífico, condizente com seu nível social e meios financeiros. Provavelmente algumas carpideiras profissionais foram contratadas para chorarem durante o velório e um orador discursou, exaltando suas realizações mundanas. O corpo foi colocado em um túmulo caro e bem ornamentado. Nenhum gasto foi poupado e o funeral foi realmente magnífico. No entanto, o rico não era um filho de Deus e, após a morte, encontrou-se em circunstâncias totalmente diferentes das de Lázaro! Estando em tormentos entre as chamas, olhou para cima e viu Abraão e Lázaro ao longe — no Paraíso. Acho muito interessante que o rico conhecia a Lázaro — ele o reconheceu e o referenciou pelo nome! Podemos especular sobre a interação que eles tiveram em vida, mas acho que é seguro dizer que o rico não se preocupou nem ajudou Lázaro, como deveria ter feito. Esses dois homens eram irmãos na fé judaica — um deles era rico e o outro era pobre — e a Lei de Moisés mandava os ricos socorrerem os pobres em suas necessidades. Obviamente, o rico falhara completamente nessa sua responsabilidade (e podemos imaginar em quantas outras). Durante sua vida, ele sempre viveu na sombra e água fresca, mas agora a situação era totalmente diferente, ele não tinha mais seus cartões de crédito para comprar o que quisesse, nem tinha mais seus empregados para servi-lo. As chamas do fogo o queimavam e ele queria encontrar um pouco do vinho, do champanhe e da água mineral importada que ele sempre tinha na geladeira para se refrescar, mas também não encontrava isso. "Onde estão minhas moedas de ouro e de prata? Talvez eu possa subornar alguém para que me deixe sair daqui — todos gostam de dinheiro, não é mesmo?"

Mas as chamas são implacáveis. Em desespero, ele grita a Abraão que está ao longe. "Tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.".

Neste ponto, não posso deixar de fazer uma observação: Estas palavras que encontramos no evangelho de Lucas foram ditas pelo próprio Senhor Jesus Cristo e Ele diz que o Hades (o inferno) é um lugar de tormentos para aqueles que passarão a eternidade ali!! O evangelista mais famoso do mundo declarou recentemente que não sabe exatamente se as chamas existem e que, portanto, não prega sobre o assunto. O conceito dele sobre o inferno é somente a separação de Deus. Será que ele não sabe ler? Confira em qualquer tradução ou versão da Bíblia que quiser e verá que elas falam claramente de chamas nesta passagem. Se ele está errado neste ponto sobre o inferno, no que mais pode estar se afastando das doutrinas fundamentais da fé cristã?

Abraão, então, é forçado a dar as más notícias para o ricaço: "Filho, lembre-se que você teve muitos bens na sua vida; mas Lázaro só teve males; agora, porém, aqui ele está consolado; e você, em tormentos. E além de tudo, há um grande abismo nos separando e Lázaro não pode ir até você, nem você pode vir até nós." Quando as palavras de Abraão fazem o homem rico reconhecer a realidade da sua situação, pela primeira vez ele pensa nas outras pessoas e diz: "Então envia Lázaro aos meus cinco irmãos, porque não quero que venham para este lugar de tormentos!" Entretanto, mesmo essa solicitação altruísta não pode ser atendida, pois Abraão diz que os irmãos têm os livros de Moisés e dos profetas — as Escrituras do Antigo Testamento — que os advertem. Mas o homem rico retruca: "Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam." Mas Abraão lhe diz a dura verdade: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.".

Logicamente, sabemos que esse fato aconteceu, talvez pouco tempo antes de Jesus contar a história. Naquela cruz no Calvário, o Filho de Deus e o Filho do Homem morreu pelos seus pecados e pelos meus, para que não tenhamos de passar nossa eternidade no inferno. Depois de três dias no túmulo, Jesus Cristo ressuscitou, e apareceu a mais de quinhentas pessoas diferentes durante um período de quarenta dias! No entanto, até mesmo o retorno de Jesus Cristo do túmulo não convenceu a maior parte do povo judeu e, virtualmente, a nenhum dos fariseus e saduceus. Assim, não pense que uma pessoa hoje tenha mais dificuldade de crer, pois a crença é uma questão de fé, não de vista. O povo nos dias de Jesus pôde realmente ver Seus milagres e mesmo assim não creu. Não compreendo esse aspecto da natureza humana, mas ele é verdadeiro. As pessoas podem ver um milagre sobrenatural e não acreditar, nem mesmo se alguém voltar dentre os mortos.

Como mais uma ilustração desse fenômeno, chamo sua atenção ao capítulo 11 do Evangelho Segundo João. Nesse capítulo, encontramos a ressurreição de outro Lázaro dentre os mortos! Esse Lázaro, juntamente com suas irmãs, Marta e Maria, eram amigos pessoais do Senhor. Quando Lázaro morreu, o Senhor o trouxe de volta à vida de uma maneira calculada, para provar, sem margem para dúvidas, que era uma ressurreição sobrenatural. Lázaro já estava morto há quatro dias e o Senhor esperou intencionalmente esse tempo. Segundo alguns comentaristas, Ele esperou esse tempo devido a uma superstição que havia entre os judeus, que dizia que o espírito pairava sobre o corpo por dois ou três dias após a morte. Após quatro dias, até essa esperança de o espírito voltar desaparecia. Portanto, quando o Senhor chamou Lázaro para fora do túmulo, o corpo dele já tinha entrado em processo de decomposição e começava a cheirar mal. No entanto, quando o Senhor chamou "Lázaro, vem para fora!", Lázaro veio caminhando para fora do túmulo, todo enfaixado, como se fosse uma múmia! O método judaico de sepultamento incluía o enfaixamento de todo o corpo com tiras de um lençol de algodão e a utilização de especiarias embalsamadoras. Quanto mais rico fosse o indivíduo, mais especiarias eram utilizadas. A regra de ouro era "nenhuma carne deve tocar outra carne", de modo que cada dedo, cada braço e cada perna eram enfaixados individualmente. O corpo era então enfaixado até o pescoço e o rosto e cabeça eram cobertos por um lenço especial. Esse enfaixamento era tão grande que Lázaro certamente precisou de ajuda para se livrar de tudo aquilo!

Pouco tempo após esse maravilhoso acontecimento — que levou muitos judeus a crerem em Jesus, vemos no capítulo 12 de João que o Senhor participou de uma ceia oferecida por Maria, Marta e Lázaro. O verso 9 diz que muitas pessoas vieram sem serem convidadas e que não queriam ver o Senhor, mas queriam ver a Lázaro, que ressuscitara! A natureza humana não é interessante? Em vez de honrar o seu Messias, que realizara o milagre, eles estavam meramente curiosos a respeito do homem que ressuscitara! Depois, nos versos 10 e 11, encontramos ações que validam a afirmação de Abraão feita ao homem rico que mesmo se alguém voltasse dentre os mortos, ainda assim alguns não acreditariam:

"E os principais dos sacerdotes tomaram deliberação para matar também a Lázaro; porque muitos dos judeus, por causa dele, iam e criam em Jesus."

O verso 53 do capítulo 11 revela que eles já estavam planejando como matariam Jesus. Aqueles homens ímpios sabiam que a ressurreição era sobrenatural e que somente Deus poderia realizar uma coisa como aquela, mas o coração deles estava tão endurecido que desconsideravam totalmente o testemunho das Escrituras sobre o Messias e não O aceitavam. Com diz o velho adágio: "O pior cego é aquele que não quer ver!".

E você? Já é um filho de Deus, ou precisa admitir que ainda não nasceu na família dele? Recusar-se a crer em Jesus Cristo e arrepender-se dos seus pecados (não apenas estar entristecido pelos pecados praticados, mas estar disposto a fazer uma mudança de rumo correspondente em sua vida, em direção àquilo que é reto) de acordo com a Bíblia fará com que você faça companhia ao homem rico por toda a eternidade! Aconselho-o a examinar os fatos descritos na Bíblia, a Palavra de Deus, e então orar e pedir o perdão e a salvação que há em Jesus Cristo.

Autor: Pr. Ron Riffe

Andando no Espírito Vencerei Tentação

Como fazer para não deixar de andar no Espírito - “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde”... Mt.11:29-30

Vida no espírito é algo que se renova a cada manhã. Infelizmente, hoje existem pessoas sobrecarregadas e até mesmo dentro da igreja. Sobrecarregadas por: Circunstâncias, problemas, etc. Deus quer nos livrar de toda carga através desta vida no Espírito. (Gl.5:25-26)

COMO FAZER PARA NÃO DEIXAR DE ANDAR NO ESPÍRITO?

1) SENDO FERVOROSO NO ESPÍRITO – Rm 12:11 – SERVINDO AO SENHOR.

Ser fervoroso no Espírito é ser apaixonado pelo Senhor e o seu propósito.
• Infelizmente, hoje a Igreja tem perdido esta paixão.

2) COMO A IGREJA TEM PERDIDO ESTA PAIXÃO?

A) Quando nós deixamos as coisas preciosas se tornarem coisas comuns.

• Hoje em dia o diabo tem tirado o valor de tudo o que tem valor para Deus – Jo.10:10
• O povo de Deus sempre foi conhecido pela sua alegria em toda história.
• A igreja perdeu o fervor na humanização

B) Quando começamos a depender das coisas externas, de fora, e não do fluir verdadeiro de Deus – Jo.4:23-24

• Para os filhos de Deus a base de tudo tem que vir de DEUS, Ele é a única fonte dentro de nós
• Somos o seu templo, e temos que viver como tal
• A cada manhã temos que acordar cheios do Espírito

3) VIVEMOS EM UM MUNDO APÁTICO Rm 12:1-2

• A apatia vem sobre nós quando nós nos conformamos com a situação.
• Temos que tomar muito cuidado com os nossos filhos

4) A IGREJA TEM PERDIDO A VISÃO DO PROPÓSITO DE DEUS, ELA PERDEU O ALVO.

• Uma Igreja que vê o propósito de Deus com clareza é uma Igreja fervorosa – (Num.13 - 14)
• Os que perdem o alvo morrem no deserto.
• O alvo de Deus deve estar estampado em nós.
• Hoje em dia a Igreja tem se voltado mais para a estrutura do que para as vidas.

5) PORQUE O FERVOR É TÃO IMPORTANTE?

Porque ele é primordial na vida da Igreja, é uma prioridade.
Líderes, pastores, músicos, cada serviço deve ser realizado com paixão a Deus. Amor e paixão pelos irmãos – (Jo.13:34-35)
• Não podemos fazer a obra de Deus sem paixão!
• Deve ser uma prioridade na minha vida o que eu amo. Temos que observar na vida dos discípulos o que é prioridade.
• O que queima por dentro deve fazer diferença por fora
• O que queima por dentro você sente o cheiro por fora, e o cheiro deve ser o cheiro de Cristo.
• Eu sei o quanto custou o preço da minha vida para Jesus.
• Eu não devo ficar preocupado em ser o melhor, mas em dar o melhor para Deus, o melhor para o Senhor da minha vida.
• Ser apaixonado por tudo aquilo que Deus ama.

COMO RESTAURAR A PAIXÃO PELO MOVER?

1) OLHANDO PARA JESUS – É IMPOSSÍVEL ALGUÉM OLHAR PARA JESUS E NÃO FICAR APAIXONADO POR ELE . – Ef 5:14/ Hb 12:2/ 2Co 3:18

• Nós contemplamos o Senhor Jesus, contemplando o verbo = a palavra.
• Contemplar Jesus é contemplar a palavra de Deus.
• Podemos contemplar Jesus olhando para os nosso irmãos – Mt 18:20

2) PODEMOS RESTAURAR A PAIXÃO RETORNANDO AO PRIMEIRO AMOR.

• Deve ser uma prioridade – Ap. 2:4
• Voltar ao primeiro amor fala de valores que se perderam
• Temos que resgatar os valores perdidos
• Primeiro amor é comunhão com Deus

3) DEIXE O ESPÍRITO SANTO ATIVAR OS SEUS DONS.

• Muitos não aprendem a desenvolver os seus dons – Ef 4:8
• Muitos enterraram os seus dons
• Temos que ajudar cada discípulo a desenvolver os dons
• Cada um tem um dom pelo menos – 1Pe 4:10
• A partir do natural Deus dá o sobrenatural

4) FAÇA TUDO, AINDA QUE SEJA POUCO, FAÇA TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS

• Identifique os dons
• Santifique
• Deus unge tudo isso
• Submeta os seus dons ao corpo
• Submeta os seus dons aos líderes
• Submeta os seus dons a palavra de Deus

- Não agrada a Deus o enterrar os talentos – Mt 25:14-30
- A Igreja deve ser um lugar onde os dons precisam ser despertados

5) VIVA E ANDE PERTO DE GENTE APAIXONADA POR DEUS.

• Jovens, olhem para pessoas apaixonadas por Deus
• No trabalho, seja sócio de pessoas apaixonadas por Deus


6) NUNCA SE ESQUEÇA DE TUDO O QUE DEUS FEZ POR VOCÊ

• Um exemplo negativo – o povo de Israel – Nm 12 e 14
• Sl 103 – Seja sempre grato ao Senhor por tudo, e nunca se esqueça do que Ele já fez por você.

Autor: Asaph Borba

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ludmila Ferber - Menina dos olhos de Deus

O que significa a "Coroa da Vida"?


O simbolismo da “coroa” está em várias passagens bíblicas: “Coroa de ouro” (Sl 21.3; Ap 14.14); “coroa de glória” (Pv 4.9; Is 28.5; 1 Pe 5.4); “coroa de honra” (Pv 16.31); “coroa de espinhos” (Mt 27.29); “coroa da justiça” (2 Tm 4.8); “coroa da vida” (Tg 1.12).

Vejamos os dicionários:

Dicionário VINE (W.E.Vine) – COROA, substantivo. Do grego stephanos, primariamente, aquilo que cerca, como um muro ou multidão, denota (a) “a coroa de vencedor”, o símbolo de triunfo nos jogos ou em competições semelhantes; consequentemente, por metonímia, recompensa ou prêmio; (b) “prova de honra pública” por distintos serviços prestados, coragem militar, etc., ou de alegria nupcial ou júbilo festivo, sobretudo na parousia de reis. Era entretecida como guirlanda de carvalho, hera, salsa, murta ou oliveira, ou em imitação destes em ouro. Em algumas passagens, a referência aos jogos está clara (1 Co 9.25; 2 Tm 4.8), “coroa da justiça”); o mesmo pode se dar assim em 1 Pe 5.4, onde a inarcessibilidade da “coroa de glória” é posta em contraste com as guirlandas da terra. Em outras passagens, figura como emblema de vida, alegria, recompensa e glória (Fp 4.1; 1 Ts 2.19; Tg 1.12; Ap 2.10; 3.11; 4.4,10), de triunfo (Ap 6.2; 9.7; 12.1; 14.4). É usado para referir-se à “coroa de espinhos” que os saldados trançaram e puseram na cabeça de Jesus Cristo (Mt 27.29; Mc 15.17; Jo 19.2.5)”.
Dicionário Teológico (Claudionor C. de Andrade) – COROA: Ornato de forma circular que se coloca sobre a cabeça como símbolo de poder, dignidade e distinção. No Novo Testamento, a coroa é o emblema dos galardões que os santos receberão quando da vinda de Jesus Cristo (Ap 4.10).

“E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” (1 Pe 5.4).
“Desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8).

“Bem-aventura o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam” (Tg 1.12).

Em resumo, receber uma coroa é receber um prêmio, recompensa, galardão. A “coroa da vida” de que trata Tiago 1.12 deve ser entendida como “coroa da vida eterna”, isto é, o maior prêmio que um ser humano pode ganhar, o de viver eternamente no céu, na glória, com o Senhor Jesus Cristo.

Autor: Pastor Airton Evangelista da Costa

A Morte de Uma Igreja



As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?

1. A morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade.Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia e a morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade.

2. A morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido.

3. A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes.

4. A morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade.

5. A morte de uma igreja acontece quando falta-lhe perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?

Autor: Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Daniel 2

Daniel – exemplo do servo que alcançou a vitória através da decisão tomada diante do Senhor de testemunhar do Senhor numa terra estranha.

Assim, através da sua vida de oração Daniel preservou sua íntima comunhão com Deus, conciliando sua vida espiritual e sua formação profissional (o testemunho, a conduta do servo).



“A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos.”(Salmos 19:7-10)

Provérbios 26.24

“Aquele que aborrece dissimula com os seus lábios, mas no seu interior encobre o engano.”
Provérbios 26.24

Há pessoas que se desviam e, por isso, começam a aborrecer o Espírito do Senhor. Porém, como não têm coragem de confessar o erro, vivem dissimulando. Mesmo com a consciência a acusá-las dia e noite, elas se deixam enganar pela vergonha que sentiriam se abrissem a boca. No entanto, com essa atitude, não percebem que a sua condição no mundo espiritual é a pior possível, pois vivem de engano em engano, ocultando a sua terrível traição.
Quem se desvia do Caminho é conhecido pela maneira como fala, pois não parece haver erro nele. Essa pessoa julga os outros e condena qualquer um que tenha errado, até menos do que ele, mas acredita que, se continuar a dissimular a sua trágica maneira de viver, o seu erro, um dia, será esquecido. O que ela não sabe, porém, é que essa atitude é resultado de um coração tomado pelo espírito do engano. Que vida miserável ela tem!
O sinal de que alguém é salvo fica evidente quando ele erra, mas logo procura quem ele ofendeu e se acerta com o ofendido. O perdido jamais faria isso. Para ele, basta dizer que não cometeu mal algum. Devemos pedir perdão a quem ofendermos.
Já os que teimarem no engano serão colocados na cadeia eterna de onde jamais sairão.
O coração de quem não anda com o Senhor está sempre cheio de engano. Não é possível confiar nesse tipo de pessoa, pois ela mente descaradamente e jamais admitirá que errou. Ela faz isso porque o espírito do diabo, que a levou à transgressão, não quer perdê-la por nada. Chegará o dia em que o Espírito do Senhor deixará de contender com ela (Gn 6.3).
Não acredite em alguém que vive dissimulando, mesmo que ele se dirija a você com alguma súplica, porque é capaz de se mostrar como um “anjo”, quando, na verdade, em seu coração há sete demônios (Pv 26.25). Não seja fiador desse indivíduo, mas, direta ou indiretamente, faça com que ele veja que errou, pois, se continuar desse modo, chegará o dia em que se perderá para sempre.
Quem não segue os preceitos divinos pode dissimular seu erro com “a melhor ilusão”, porém, quando se encontrar no meio do povo santo, seu procedimento será revelado. Se servirmos a Deus como é devido, poderemos fazer muito por essa pessoa. Contudo, se andarmos na carne, o Espírito Santo não nos poderá usar para abrir seus olhos, e, com isso, seremos culpados da perdição dessa vida.
Viva sempre em Espírito, e você nunca será enganado por quem se tem corrompido. Como o Senhor está operando em nós, até um olhar servirá de mensagem para tal pessoa. A Palavra diz que, na congregação em que Deus opera, os segredos do coração de quem está nas trevas são revelados (Pv 26.26). Como seria bom se tivéssemos tal congregação nos dias de hoje, onde os perdidos confessariam seus erros, admitindo que Deus está entre nós!
"blog luz da palavra"


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Jesus Culture - I Need You More(Legendada)

Escolhas

A BOA ESCOLHA


Gn 1:26 e 27 – Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Isto mostra que Deus queria muito ter comunhão com o homem, por isto deu-lhe capacidade de escolher o que quisesse e Deus o orientou do perigo que há quando fazemos uma escolha má.

Deus colocou Adão e Eva num lindo jardim, deu-lhes ordem de não comerem de uma árvore chamada “do conhecimento do bem e do mal”; mostrou-lhes outras árvores e delas poderiam comer o quanto quisessem e uma, em especial, seria muito boa e bonita de tal forma que Deus a colocou no meio do jardim.

Gn 2:9 - “E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim e a árvore da ciência do bem e do mal.”

A MÁ ESCOLHA

Não creram na palavra de Deus

Gn 3:1-13 - O inimigo disse a Eva: “Deus disse para vocês não comerem de toda a árvore do jardim?”

- “Não”, disse Eva. “Nós podemos comer sim. Só uma árvore Deus nos disse que nos traria a morte se comêssemos.”


Estes dois, Adão e Eva, por não crerem na palavra de Deus, escolheram desobedecer, não ouviram o conselho de Deus que os criou, que os amava tanto e o resultado não foi bom. Comeram da árvore que Deus disse: “Não comereis”. O inimigo disse: “Comam, seus olhos vão ser aclarados!” Descobriram que estavam sem vestes e fizeram aventais, roupas de folhas. Que trabalho! Porque as folhas secavam e eles precisavam fazer de novo muitas e muitas vezes.

Sabe o que significa isto? Nossos atos para encobrir nossa falta de amor, obediência a Deus, são nossas desculpas.

Depois de fazer as suas roupas de folhas o que aconteceu? Esconderam-se de Deus. Como? Não querendo ouvir a voz de Deus: “Não quero ouvir a Palavra na classe de domingo, não quero ouvir nos cultos, não quero conselho do pai e nem da mãe, nem do pastor. Quero distância.” Às vezes vêm à igreja, mas não prestam atenção ao que se ensina, brincam com as mãos, relógio, coletânea, ficam distraídos.

Também começou o jogo de empurra: Adão disse que a culpada era a mulher que Deus lhe dera; com isto culpava a Deus.

Eva disse que a culpa foi da serpente. Ela estava tão distraída que nem percebeu que estava conversando com um animal, uma víbora. E assim, muitas vezes estamos com alguém que quer nos tirar do caminho de Deus e é igual à serpente e nós nem desconfiamos.

Um dia, um profeta chamado Balaão estava no caminho da desobediência e nem percebeu que a jumenta em que ele estava montado o desviava do caminho do mal. Espancou a jumenta com raiva e continuou espancando até que ela começou a conversar com ele para dizer que o caminho dele era errado e ele nem achou estranho uma jumenta falar, de tão desacertado que estava. Então ele viu um anjo, que lhe disse que a jumenta estava protegendo-o do perigo de morte. Deus usou uma jumenta para falar ao profeta insensato que estava ouvindo as vozes más do rei de Moabe, Balaque, inimigo do povo de Deus.

É preciso largar de ser tolo e não prestar atenção nas vozes más que são do mundo querendo nos desviar do caminho do Senhor.

Voltando a Adão e Eva, fizeram uma escolha e foram expulsos do Éden, o jardim de bênçãos que Deus lhes fez.

Deus, que é amor, lhes ensinou o caminho do acerto com Ele. Tomando um cordeiro, matou-o e o seu sangue derramado cobriu o seu pecado e assim eles aprenderam e Deus tornou a cuidar deles. Deus deu o exemplo e eles aprenderam e tinham que ensinar aos filhos.

Deus também amaldiçoou o adversário.



Caim e Abel

Eram dois filhos de Adão e Eva. Foram ensinados pelos pais a adorar a Deus através do sacrifício.

A palavra diz que Caim era lavrador, cuidava da terra, plantava suas árvores frutíferas, cuidava das frutas. Isto era bom? Claro que era. Como nós viveríamos se alguém não plantasse arroz, feijão, trigo, frutas, legumes?

Bem, Abel era pastor de ovelhas. Vocês ouviram muito sobre ovelhas e o cuidado que o pastor tinha com elas. Elas davam leite, lã, carne, tudo para alimento.

Caim via o sacrifício que seus pais ofereciam em obediência a Deus. Abel também.

Um dia eles se tornaram adultos e chegou o momento de mostrar o ensino que Adão lhes deu.

Caim fez um altar muito bonito. Trouxe o fruto da terra, colocou no altar e ofereceu a Deus. Foi uma prova do seu orgulho. Vou oferecer o meu trabalho. Era uma oferta sem vida, sem sangue. Deus não aceitou. Caim ficou zangado, aborrecido.

Abel pegou um cordeiro muito especial e fez como viu e ouviu o ensino de Adão. Aquele cordeiro apontava para Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Deus aceitou a oferta de Abel.

E Caim ficou abandonado? Não. Deus foi a ele e disse: “Por que, Caim, você está zangado? Seu coração está vazio da minha presença. A oferta de Abel foi aceita porque ele obedeceu, ele escolheu o caminho certo. Se você fizer a escolha certa, sacrificar o cordeiro, eu vou aceitar e você vai ser feliz, Caim. Faça isto.”


Deus quer nos guiar como guiou Abel, como quis guiar Caim, que saiu pisando duro e com ódio de Abel, que simplesmente obedeceu ao ensino que Deus dera através do Pai Adão.

Um dia os irmãos se encontraram no campo e Caim matou Abel. Deus viu e perguntou: “Caim, onde está Abel?” Ele disse a Deus que não sabia onde estava o seu irmão. “... sou eu guardador do meu irmão?” (Gn 4:9).

Deus disse: “Mas eu sei, a voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.” Nossos atos escondidos, Deus sabe.

O Senhor Jesus é o nosso irmão mais velho. Morreu por causa dos nossos pecados e o seu sangue derramado clama perante Deus, o Pai.

Eu, você, somos responsáveis pela morte do cordeiro de Deus. Deus está nos vendo e perguntando: “E você, onde está o sangue do teu irmão, Jesus? Ele clama desde a terra. Você aceita? Qual é a sua escolha?”

Abel aceitou o sacrifício.

Caim rejeitou, ofereceu o fruto do seu trabalho, seu orgulho.

Deus hoje nos fala do seu Filho que, como cordeiro, derramou no altar o seu sangue.

Hoje é dia de aceitar este sacrifício, obedecer ao Deus que sabe o fim dos Cains, dos desobedientes.

Hoje é dia de aceitarmos, com arrependimento, o sangue do altar da cruz que o Senhor Jesus, nosso irmão mais velho, derramou por nós (Hb 2:11-12).

Nós nos identificamos com quem? Duas escolhas:

l Abel escolheu certo;

l Caim escolheu errado.

Jesus vai voltar um dia para buscar os que aceitam o sacrifício vivo dele. Quem você vai escolher? Este mundo guiado pela voz do inimigo escolhe o caminho de Caim – rejeitou obedecer a Deus; Os que aceitam o sacrifício de Jesus escolhem a Ele para salvação.

A Palavra de Deus aconselha: “... te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua semente.” (Dt 30:19).